Com morte de taxista bageense, acusados do assalto no fim de janeiro podem responder por latrocínio

Carro foi abandonado no pátio do CTG Luiz Chirivino, em Candiota Foto: Arquivo TP

Faleceu na manhã desta sexta-feira (5) o taxista bageense Ailton Márcio Alvira, de 45 anos. Ele estava internado na Santa Casa de Caridade de Bagé. O motorista foi assaltado no último dia 28 de janeiro, quando foi vítima de uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) nas proximidades  do Trevo do 21, onde foi baleado com um tiro na boca.

O taxista ficou com a bala alojada no corpo. No assalto, os acusados balearam o taxista e o deixaram, levando o  veículo que foi localizado horas depois em Candiota. Os três envolvidos no assalto foram identificados e presos.

Em conversa com o TP, o delegado Cristiano Ritta, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) – que presidiu o inquérito do assalto, disse que os acusados podem responder por latrocínio consumado. “Acredito que sim. O processo agora está com o Ministério Público. Para a Polícia Civil encerrou quando remetemos o inquérito. Agora o MP aguarda o laudo da perícia para identificar se o resultado da morte foi em razão das lesões e aí eles fazem o aditamento da denúncia para latrocínio consumado”, explicou.

Em caso de mudança da acusação para latrocínio e não tentativa, a pena prevista é de 20 a 30 anos de reclusão e multa. O latrocínio é considerado como crime hediondo, segundo a Lei 8.072/90.

* Com informações do site Em Pauta, do jornalista bageense Emanuel Müller

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