Começa a corrida eleitoral

A desconfiança presidencial sobre as urnas eletrônicas parece que a cada dia fica mais esvaziada e sem nenhum fundamento concreto. Cada um de nós é testemunha de que a democracia brasileira se fortaleceu após a instituição deste expediente. Os argumentos sobre voto impresso ou de papel, para quem viveu aquele tempo, sabe que lá sim havia fraudes e das grandes.
Sim, vivemos uma ameaça concreta de nossa ainda frágil democracia e parece que estas eleições, onde elegeremos o novo (a) presidente da República, governador (a), uma nova Câmara Federal e renovaremos um terço do Senado, é um marco para espantarmos de uma vez por todas qualquer fantasma autoritário.
Como já dito e repetido, ainda não se inventou nada melhor que a democracia, que é sim imperfeita, porém é um sistema que permite o debate, a discordância e claro o avanço. Diferente de 2018, que se constituiu uma tragédia, em 2022 estamos percebendo claramente que aquele discurso anti-política nos levou aos caos. Não há melhora e nem piora na vida da humanidade, fora da política. Que nos perdoem os puritanos e os desavisados, mas tudo, absolutamente tudo, é política (a ciência).
Os próximos meses serão de uma importância ímpar para o Brasil. Todos os cidadãos e cidadãs precisam estar atentos as propostas e votar naqueles (as) que mais lhe convém, que mais lhe representam dentro de sua ideia de país, de forma livre e altiva.
Esperamos e vamos tentar contribuir para isso, que as eleições de 2022 sejam de fato este marco histórico para voltarmos a uma normalidade, garantindo paz e justiça social às gerações futuras.

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