Um guindaste com capacidade para 400 toneladas está operando no canteiro de obras onde está sendo construída a Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), na localidade de Seival, em Candiota. A máquina está sendo utilizada para movimentar e posicionar as colunas e vigas de travamento em aço que irão compor os primeiros dois níveis de estrutura da caldeira, um dos equipamentos mais complexos e importantes da nova usina que começou a ser montado neste mês. A expectativa é que o trabalho dessa etapa seja concluído em até 100 dias, permitindo assim o sequenciamento das atividades sucessoras de montagem da caldeira.
O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm, destaca que a montagem da caldeira é uma atividade complexa, pois são vários sistemas, peças e níveis de estrutura metálica a serem concluídos, mas que o início do trabalho é um marco importante na implantação da termelétrica. Nessa fase da obra estão sendo utilizadas as estruturas de aço vindas de navio da China até o porto de Rio Grande e transportadas por meio rodoviário até Candiota.
Nessa etapa, cerca de 50 novos postos de trabalho foram incorporados à obra. Foram contratados mecânicos, montadores, soldadores e caldeireiros, entre outros trabalhadores especializados, além de equipamentos de movimentação vertical e horizontal. As contratações dos trabalhadores para essa fase são de responsabilidade da empresa contratada para a execução da obra da usina, a chinesa SDEPCI, ou das empresas subcontratadas por ela para o serviço. “No entanto, reafirmamos nosso compromisso com a valorização da mão de obra local e mantemos a recomendação para que todas as empresas envolvidas na obra da usina busquem seus funcionários por intermédio das agências FGTAS/Sine (Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social/Sistema Nacional de Emprego) da região”, enfatiza Stamm.
Empreendimento da Engie, a UTE Pampa Sul terá capacidade instalada de 340 megawatts e deverá entrar em operação comercial em janeiro de 2019. O investimento total é de R$ 1,8 bilhão.