
Sentensa foi pronunciada pelo juiz Igor Guerzoni Hamade Foto: Douglas Dutra /Especial TP
Na última quinta-feira (23), aconteceu na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) do município de Piratini, o Júri Popular para decidir a condenação do assassinato de Letícia da Rosa Marques, morta brutalmente com golpes de enxada na cabeça pelo marido Luciano da Rosa Marques. O crime aconteceu no dia 23 de janeiro de 2016 no bairro Padre Reinaldo, onde o casal residia com os três filhos que presenciaram toda a cena.
Conforme informações prestadas pelos familiares, Luciano era agressivo com a esposa e desejava a separação. Após matar a esposa Luciano foi encontrado pela polícia e sob a presença das autorias apresentava estar bastante revoltado. Luciano da Rosa Marques foi encaminhado ao Presídio Estadual de Canguçu, mas em 2018 foi levado ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) em Porto Alegre, após a defesa do acusado apresentar laudos de saúde.
O Júri Popular começou às 10h mas não contou com testemunhas e com depoimento de Luciano, que esteve no local mas foi retirado após um surto psicótico, não participando do julgamento. Em defesa do réu estava o advogado Wilbor Pinheiro e pela acusação, o Promotor de Justiça, José Olavo dos Passos. Ambos gostariam que Luciano continuasse no IPF, onde está desde 2018.
No entanto, o juiz Igor Guerzoni Paolinelli Hamade, da Comarca de Piratini, pronunciou a sentença condenando Luciano da Rosa Marques, com pena de 18 anos em regime fechado. O advogado de defesa Wilbor Pinheiro, disse que entrará com recurso e recorrerá da decisão do juiz junto ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE).