QUESTÃO ENERGÉTICA

Correia transportadora de carvão começa a ser testada na UTE Pampa Sul

Primeiras movimentações estão sendo ainda sem carga de carvão

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Estrutura possui 4,17km de extensão e capacidade de transportar 550 toneladas de carvão por hora

Estrutura possui 4,17km de extensão e capacidade de transportar 550 toneladas de carvão por hora Foto: Fábio Campos/Especial TP

A correia transportadora de carvão da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski) iniciou nesta semana uma importante etapa: a fase de comissionamento operacional da estrutura. Neste primeiro momento, estão sendo realizados testes ainda sem carvão com medições e vistorias que avaliam o desempenho do equipamento, identificando possíveis falhas.

Em um segundo momento, a correia será testada com uma quantidade mínima de 10 mil toneladas de carvão. Nesta etapa, serão analisados aspectos eletromecânicos do funcionamento da correia, além da logística do armazenamento de carvão, das emissões atmosféricas e dos ruídos, conforme a legislação vigente.

O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm, destaca que com o início dos testes, o equipamento entra em sua fase final de implantação e, que quando as avaliações estiverem finalizadas e houver a garantia do bom funcionamento da estrutura, ela estará apta a levar o carvão, matéria prima na produção de energia na nova usina, desde a planta de beneficiamento do fornecedor Seival Sul Mineração até o pátio de carvão localizado ao lado da usina. “Além de avaliar o desempenho da correia, os testes visam também garantir a conservação do meio ambiente e preservação da qualidade de vida da comunidade do entorno da estrutura e, com esse objetivo, uma série de medidas foram adotadas desde a fase de projeto e durante toda a obra como, por exemplo, a escolha da tecnologia usada na correia que visa a redução de ruídos e poeira, já que trata-se de uma estrutura tubular fechada, e a implantação de uma cortina vegetal no entorno da estrutura com o plantio de, aproximadamente, duas mil mudas nativas, que auxiliarão também na diminuição de poeira e ruídos”, detalha Hugo.

SEIVAL – Outra questão importante, principalmente para a comunidade do Seival, vizinha do empreendimento, é sobre um sistema de sirenes que é acionado toda vez o equipamento entra em movimento. “Esta iniciativa é fundamental para garantir a segurança de qualquer pessoa que possa estar no entorno da estrutura e servirá como um alerta para que a atenção seja redobrada. Durante a etapa de comissionamento, as sirenes serão mais frequentes, tendo em vista as necessidades dos testes, mas quando a correia entrar em operação comercial, a sirene será utilizada de forma mais esporádica, já que a estrutura estará permanentemente em operação”, explica o gerente.

Antes da etapa de comissionamento, foi realizada a medição de decibéis da sirene visando garantir que o som emitido esteja de acordo com a legislação vigente.

Durante a etapa de testes, estarão sendo realizados também treinamentos para as equipes que farão a operação e manutenção da correia quando a nova usina estiver produzindo energia. A expectativa é que, no início do segundo semestre de 2018, a correia esteja finalizada e pronta para operar. A estrutura conta com 4,17 km de extensão e capacidade para transportar 550 toneladas de carvão por hora.

Com os testes em andamento, estrutura é acompanhada por técnicos para verificar o funcionamento

Com os testes em andamento, estrutura é acompanhada por técnicos para verificar o funcionamento Foto: Simôni Costa/Especial TP

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