Na última terça-feira (16), o pai de Lucas Porciúncula, Luiz César, familiares e amigos do jovem realizaram uma manifestação pacífica e silenciosa em frente à Delegacia de Polícia Civil, em Candiota. O encontro teve como objetivo o pedido de resposta a respeito da prisão do executor do crime que vitimou a vida do jovem em setembro de 2023.
Em conversa com César, ele relatou para a reportagem do TP que esteve no local, que há quatro meses não dorme direito e que vive sem tranquilidade por saber que a pessoa que tirou a vida do filho, continua em liberdade e sem identificação. “Eu não durmo direito, quando passa alguma moto na frente da nossa casa eu já fico em alerta e agora também já colocamos câmeras de segurança, pois não sabemos quem são essas pessoas. Não conseguimos mais sair para a rua tranquilos”, relatou ele, que conseguiu conversar com o inspetor no dia da manifestação e recebeu a notícia de que o caso está avançando.
O TP entrou em contato com o delegado regional da Polícia Civil e que também responde pela Delegacia de Candiota, Luis Eduardo Benites, que afirmou que as investigações sobre o caso realmente estão avançando. “Mas como é uma investigação de muita complexidade, não tem resposta rápida”, informou, mencionando que a equipe já possui provas a respeito da atuação do mandante, mas que ainda não conseguiram a identificação dos autores.
Além disso, o delegado salientou que o processo está em andamento, e depende de algumas providências que estão sendo tomadas e que não são exclusivamente da capacidade da Polícia, e sim de outros setores.
“Infelizmente nós temos que aguardar por outros setores para poder dar a resposta que a família e a sociedade estão desejosas, mas como mencionou o inspetor, as investigações estão bastante adiantadas”, concluiu Benites.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*