Empresário de Candiota diz não ter culpa pelas aglomerações e acha injusto fechar avenida

Empresário é dono da Império Bebidas, que fica no coração da cidade Foto: Arquivo pessoal/Especial TP

O proprietário do bar Império das Bebidas, Magnom Morais, procurou o TP para realizar alguns esclarecimentos que ele julga importante em função dos últimos acontecimentos em relação à pandemia, bem como, ao debate público sobre perturbação urbana em Candiota.

O bar, localizado na esquina da avenida 24 de Março e rua Acácio das Neves, no coração da cidade, segundo o empresário, tem sido alvo de ataques nos últimos tempos em função da contenda, que resultou no último domingo (7) na medida drástica da Prefeitura em fechar nas noites de sexta, sábado e domingo, tanto a praça central como a avenida principal. A justificativa da medida é em função das aglomerações e os risco de aumento do contágio pelo novo coronavírus. “Eu como comerciante, no meu ponto de vista, dentro do meu estabelecimento não há aglomeração de pessoas. As mesas ficam fora da loja, ao ar livre, com distanciamento. Não podemos nos responsabilizar com as aglomerações na rua, pois ela é pública, e muito menos com as brigas, até porque esse dever é do poder público. Ultimamente andamos vendo muitos comentários maldosos com o nome da nossa loja, onde parece que tudo que acontece de ruim é na Império: aglomeração é a Império quem faz; o som é por causa da Império”, desabafou ele.

Magnom assinalou que o seu comércio é como qualquer outro, que eles trabalham em pé mais de 10h por dia, para, segundo ele, sempre proporcionar o melhor aos seus clientes. “As pessoas entram, compram e vão para rua. A única aglomeração que pode existir é em relação ao banheiro que nós disponibilizamos para a população, que muitas vezes nem são nossos clientes, pois o banheiro da praça não tem condições nem de chegar perto como todos já sabem. Pagamos um aluguel, que não é barato, luz, água e impostos, sem falar nos funcionários. Andamos vendo muitas reclamações sobre a sujeira que fica de um dia para o outro. Nós pagamos uma funcionária para que limpe todos os dias o entorno da loja pela manhã”, afirmou.

Sobre o fechamento da avenida 24 de Março, ele classificou a medida de injusta. “Isso prejudica a todos nós que temos comércio nesse local. Aonde vão estacionar nossos clientes? A rua é pública e não podemos tirar o direito do outro de ir e vir”, disse.

Ele também relatou que ainda não foi chamado pela Prefeitura para debater a situação.

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