ESPECIAL ENERGIA

Empresas explicam processo de instalação e benefícios da energia solar

Processo de instalação é considerado simples Foto: J. André TP

Com sede em Santa Maria, a HCC Energia Solar é uma das empresas pioneiras em energia solar no RS, atuando desde 2012, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a geração distribuída. Ela trabalha com materiais da mais alta tecnologia existente.

Ao Tribuna do Pampa, o consultor técnico e comercial da empresa, Jorge Machado Affonso, explicou que na todos os projetos são personalizados, fazendo com que atenda todas necessidades do cliente. “Temos como objetivo fazer com que o cliente atinja a sua tão esperada liberdade energética, essa de poder usufruir de todo o conforto dos equipamentos elétricos sem o peso na consciência da chegada da conta de luz”.

Questionado sobre o processo de instalação, Affonso afirma que tem duração de cerca de três meses a partir da efetivação do contrato. “A partir dai é feito o projeto de geração e protocolado na concessionária de energia. A concessionária tem 30 dias de prazo para análise do projeto e possível adequação da rede de distribuição. A partir da aprovação do projeto já pode ser executada a obra no local do cliente. Feita a instalação, é solicitado uma vistoria da companhia de distribuição e a mesma troca o medidor de energia por um medidor bidirecional que mede e energia injetada na rede e a energia consumida pelo cliente. Com os dados desse novo medidor a companhia tem os dados para fazer a cobrança do consumo de energia”, explicou.

Sobre os benefícios da instalação das placas, o consultor diz serem inúmeros, sendo a principal, uma economia de até 95% na conta de luz. “Com inúmeras linhas de credito por parte dos bancos, tem-se um beneficio que, em geral o cliente troca a conta de luz atual por uma parcela de financiamento de um produto que tem 15 anos de garantia e 30 anos de vida útil. A maioria dos clientes residenciais tem um payback de quatro anos, variando conforme o gasto de energia atual. Em geral quanto maior a conta de luz mais rápido o retorno do investimento”, ressaltou Affonso, acrescentando que em virtude da alta das tarifas devido a crise do setor hidroelétrico o investimento esta cada vez mais atrativo economicamente. “O consumidor vai gerar sua própria energia isentando, em parte, das bandeiras tarifarias”.

AVANÇO NA REGIÃO – O consultor da HCC disse que a procura pelo sistema é grande na região, porém frisou haver necessidade de desmitificar alguns paradigmas por parte da população, principalmente devido ao alto custo inicial do projeto. “A instalação é viável economicamente sendo considerado um investimento em longo prazo. O principal objetivo de quem procura a energia solar é a economia da conta de luz, que desde o primeiro mês de geração já vai ver mudanças significativas na fatura. Outro aspecto importante de ter a própria geração é o conforto. Por isso sempre expomos a oportunidade de fazer um projeto maior do que o consumo atual de energia, principalmente para o cliente poder ligar sem medo da conta de luz, os ar condicionados, chuveiros, torneiras elétricas, estufas, que são equipamentos que trazem conforto, mas tem um gasto de energia elétrica mais elevado”, lembrou Affonso, ressaltando existir o fator ambiental de se estar gerando sua própria energia em uma casa ou empresa sustentável, e fazendo sua parte pelo meio ambiente.

EMPRESA SOLARIS – O jornal também conversou com Marcos Roberto Rocha da Silva, da MS Representações e Serviços, que representa a empresa Solaris em Pinheiro Machado. Ao TP ele explicou que a empresa oferta várias opções de sistemas 100% online, o chamado on-grid, além do off-grid, desconectado da CEEE Equatorial e sistemas híbridos com e sem bateria.

Marcos Silva fez referência ao sistema implantado pelo primeiro produtor de Pinheiro Machado, José Francisco, que optou por um sistema básico, conectado a rede da CEEE Equatorial, que funciona sem baterias, totalmente on-grid. “Toda energia que gera durante o dia vai para o poste da CEEE Equatorial e de noite compensa a energia que o proprietário usa”, explicou.

Segundo Marcos, o sistema mais simples é composto por quatro placas e um micro inversor. “Mais vantajosos que o tradicional, transforma a energia da corrente contínua para alternada, são instalados entre o telhado e a placa, ocupa menos espaço. Conforme a necessidade do cliente a quantidade de placas e de micro inversores são ampliados. Cada micro inversor controla até quatro placas, que já terá atendida a demanda mínima da sua casa, de 150 a 200 quilowatts mês, em média anual. Caso deseje ampliar, basta o proprietário comprar outro sistema de quatro placas e um micro inversor. É um sistema mais econômico e a partir de R$ 12 mil já consegue instalar um sistema e ter sua demanda de energia atendida na residência”, destacou.

Quanto ao processo de instalação, ele explicou ser simples, podendo ser feita em todos os tipos de telhados ou no solo, como é o caso do seu Juca, visto a residência ficar entre árvores e pegar muita sombra. Já no que se refere a benefícios, o representante diz serem vários, principalmente o econômico devido ao alto valor da energia elétrica. “Cerca de 90 a 95% da conta de luz é reduzida. É uma energia ecologicamente correta, uma energia limpa, sustentável e uma instalação com duração em torno de 25 anos”, conclui Marcos.

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