EVENTO

Encontro de carros antigos marca fundação do Clube Anos Dourados em Candiota

Djair Junior (agachado à esquerda) e apaixonados por antigomobilismo da região Foto: J. André TP

O domingo de sol (22), foi voltado a quem gosta de veículos antigos em Candiota. Aconteceu no largo em frente a escola Dario Lassance, sede do município, o 1º Encontro de Veículos Antigos de Candiota, promovido pelo Clube de Antigomobilismo Anos Dourados, que tem a frente como presidente o candiotense Djair Vaz Escobar Junior.

Reunindo um bom público, o evento contou com a participação de apaixonados por carros de dez cidades, como Bagé, Pinheiro Machado, Santana do Livramento, Arroio Grande, Piratini, Pelotas, Jaguarão, Capão do Leão, Rio Grande e Laguna (Santa Catarina), totalizando, com os de Candiota, 68 veículos.

Ao Tribuna do Pampa, Djair Junior falou sobre o encontro que culminou com a fundação oficial do Clube Anos Dourados na cidade, que conta com a participação de 33 integrantes. “O evento foi ótimo. Quando me dispus a fazer o evento para amantes de carros antigos nunca pensei que teriam tantos adeptos, apenas queria criar um grupo de amigos que gostam de antigomobilismo em Candiota. Acabei tendo a felicidade de contar com a presença de amigos de longa data de outros clubes de outras cidades. Com certeza esse evento superou minhas expectativas e meu sentimento é de total agradecimento. Mandei fazer 40 troféus e certificados, e acabaram faltando 30 unidades, mas como forma de agradecimento pela presença de todos, farei a entrega posterior para quem não recebeu no dia”, avaliou Djair.

Ele faz alguns agradecimentos. “Algumas pessoas foram muitos importantes para que o evento acontecesse, como a Daiara da Cunha, que faz parte do Clube Clássicos Bagé, o esposo Orvandil da Cunha; meu amigo de infância Gabriel Bonini Costa que é meu vice-presidente no Anos Dourados e o Roberto do Robby Lee Rocker band, músico parceiro”.

Por fim, ele presta uma homenagem a Arthur Guedes, que por muitos anos residiu em Candiota, que morreu em um acidente e também gostava de veículos antigos. “Te conheci criança, fui amigo do teu saudoso pai Beto Gordo. Há pouco realizasse teu sonho de ter teu carro o Fusca e para completar a felicidade estava noivo da tua amada. Sempre tive muito carinho pelo cara simples, gente boa e educado que sempre foi desde pequeno, descansa em paz meu amigo”.

Quase 70 veículos participaram do encontro Foto: J. André TP

NOME ANOS DOURADOS

O nome Anos Dourados faz referência a uma época de revolução da indústria automobilística brasileira. “Os chamados Anos Dourados se deram no começo dos anos 50 até o início da década de 60. Nesse período o país passava por diversas transformações nos âmbitos social, econômico, urbano e inclusive automobilístico. Foi nessa época que carros como Buick, El Camino, Mercury e Ford Hudson, circulavam pelas ruas e avenidas do nosso país, e essa época foi tão importante para a indústria automobilística, que se reflete até hoje. A partir dos anos 60, década de 70, já pós Anos Dourados, se iniciava uma verdadeira revolução na indústria automobilística brasileira, foi nesse período que nasceram clássicos como o sinônimo de carro Fusca, o Ford Maverick, o Chevrolet Opala e o Ford Galaxie, sendo que na minha opinião, foram esses clássicos que fizeram com que a cultura do antigomobilismo no Brasil se consagrasse e tenha se tornado essa ferramenta de entretenimento para todas as idades em todo lugar que tem evento”, afirmou Djair, acrescentando que “foi graças aos queridos Anos Dourados que hoje em dia existem apaixonados por carro de todas as idades, etnias e gêneros.”

ORIGINALMENTE ESRTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO

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