CONVERSA COM OS ELEITOS

ERS-608 e estradas rurais são pontos de trabalho destacados por Veca e Zé Pedro a partir de 2025 em Pedras Altas

Futuros gestores adiantaram que já há uma empresa contratada para um trecho de 11km da estrada que dá acesso a cidade

Veca e Zé Pedro foram os primeiros entrevistados da série Foto: Reprodução TP

Dando o ponta pé inicial na série realizada pelo jornal e denominada como Conversa com os eleitos, a primeira dupla a estar presente e falar sobre suas propostas a partir de janeiro de 2025, foi a primeira prefeita eleita de Pedras Altas, Viviane Albuquerque, a Veca (PP), e o seu vice-prefeito Zé Pedro (PL), que estiveram no estúdio do TP no último dia 9 de outubro, participando de um bate-papo descontraído.

Eleitos com 54,29% dos votos, Veca e Zé Pedro responderam diversas perguntas elaboradas pela equipe do jornal, incluindo a RS-608 e o trabalho que será realizado nas estradas do interior. Confira.

 

NOVIDADES SOBRE A RS-608

Questionados sobre como pretendem atuar juntamente com o governo do estado, Zé Pedro disse que isso é uma cobrança feita por muitas pessoas e informou que Veca havia conseguido uma audiência com o secretário de Logística e Transportes, e deputado estadual, Juvir Costella, e que na oportunidade ele esteve presente em Porto Alegre conversando com o assessor do secretário. “Então estes 11 quilômetros do segundo trecho já tem um ganhador. Então o que falta agora é o governo do estado assinar o empenho para que comecem as obras nesse trecho de 11 km, essa é a melhor notícia que temos hoje”, afirmou ele.

Ainda, Zé destacou que o trecho gera muitos problemas, o que acaba resultando no encarecimento de frete até a cidade e também dificulta a contratação de profissionais para trabalhar. “E a terceira parte, os outros 11 quilômetros   eles ainda estão estudando, porque o trajeto vai passar em frente ao cemitério em Pinheiro Machado, em frente da Rural e fazer a inserção em viaduto na BR, então está faltando finalizar essa parte, mas o restante estamos com muita força.  A Veca já conversou com os contatos dela também em Brasília,  vamos até Porto Alegre em seguida para ter alguma definição de data, queremos a data de quando vai começar a obra. A Veca bate muito nisso, de começar e ter a conclusão nos projetos”.

Complementando a fala do vice, Veca contou que recebeu uma ligação e que todos estão bem positivos em relação ao assunto. “O Pablo Teixeira me ligou para  parabenizar a nossa vitória, e eu comentei sobre o empenho e ele me disse que já tem. Estamos bem positivos e com certeza todos sabem da dificuldade que Pedras Altas passa, porque ficamos como uma ilha, e o governo do estado está contente. Até porque a secretária de Cultura do RS, Beatriz Araújo veio a Pedras Altas em relação ao turismo, ao castelo. Ela já conhece a realidade e eu sempre peço para que ela transmita ao governador Eduardo Leite, para que olhe para nós”, reforçou.

 

PLANO DE TRABALHO NO INTERIOR

Na sequência, Zé Pedro respondeu a pergunta sobre como pensam em trabalhar nas estradas do interior do município, tendo em vista que a produção e muitas partes importantes para a cidade dependem desses trechos.

Em sua resposta, ele disse que as estradas são fundamentais e que os dois falaram bastante sobre isso durante a campanha eleitoral, de fazer manutenção nas estradas durante o verão, pois no inverno o clima não permite. “E também tem o parque de máquinas que temos, profissionais que a gente tem para usar, gente que tem experiência e nós estamos contratando serviços de fora, gente que vem de fora. Isso vai ser uma prioridade, já conversamos sobre isso e a Veca tem isso bem claro comigo.  Ela me falou que pela estrada vem a saúde,  a escola e muito mais, é o nosso ponto de comunicação.  É como ela disse, nós somos uma ilha hoje, incomunicável e com estradas péssimas. Então esse é o nosso objetivo”.

A eleita aproveitou para completar a fala, dizendo que já estão montando um cronograma, o que vai transmitir uma tranquilidade para a população. Segundo ela, quando o trabalho estiver sendo feito em um ponto, as pessoas já irão saber em qual período os trabalhadores irão chegar em outro local, para não ficarem apreensivos e com dúvidas. “Eles já vão ter esse norte,  e iniciar pela estrada principal que está muito ruim e depois sucessivamente as outras estradas e também as entradas dos produtores.  Nós passamos muito trabalho e eles passam muito também, temos a nossa produção de leite aonde está impossível entrar, tem caminhão atolando e isso é bem preocupante”, disse ela, informando que terão acesso direto com a comunidade, e que esta comunicação deve acontecer por meio das associações, quando os próprios presidentes ficarão encarregados de tranqüilizar a população.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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