PAI ADOTIVO

ESPECIAL DIA DOS PAIS: “Ela nasceu para ser minha filha e eu o pai dela”

Yasmin é conhecida como o chicletinho de Bruno Foto: Divulgação TP

Os quatro anos de convivência de Bruno Almeida Duarte, 37 anos, e a filha Yasmin Rodrigues Duarte, 14 anos, adotada aos 10, se multiplica por toda a idade da menina quando o assunto é afinidade e amor.

Ao lado da esposa Elisangela Gross Rodrigues Duarte, 45 anos, Bruno conta que sempre sonhou em ser pai, pois teve um bom exemplo em sua vida – o próprio pai, Zildonei Bandeira Duarte e o tio João Felipe Hermam pelo tratamento que viu com os primos, regado a amor e carinho.

“Depois de várias tentativas de engravidar, eu e minha esposa constatamos que não seria possível ter o nosso bebê, daí partimos logo para tentar adotar. Foi um longo caminho, mais que uma gestação pra conseguir adotar nossa filhinha”, contou Bruno.

O pai de Yasmin contou que o primeiro encontro entre pai e filha ocorreu na Casa da Menina, em Bagé. “Fomos pegar ela, tinha 10 aninhos, era um toquinho de gente. Foi correndo para os braços da mãe e não olhava pra mim,meu coração parecia que iria sair pela boca, mas já no dia seguinte o que eu mais sonhava em ouvir aconteceu,a primeira vez que me chamou de pai, isso ficará marcado para sempre em minha vida”, relatou.

Sobre a rotina, ele contou que a chegada de Yasmin à casa da família em Pinheiro Machado, trouxe mudança de endereço e atividades, sendo o pensamento principal, ficar mais tempo com a filha e curtir os bons momentos. “Dificuldades todos nós temos, mas superamos a cada dia. Tínhamos um comércio e alugamos. Fomos morar um pouquinho afastados da cidade, momento em que comprei um caminhão para frete e minha esposa, depois de um ano, passou a fazer salgadinhos em casa, tudo para darmos a atenção adequada a nossa filha”, contou.

Sobre ser o pai adotivo de Yasmin, apesar de ela ser uma pré-adolescente, Bruno ainda dá, por vezes, comida na boca da filha na hora do almoço. Ele diz que a sensação é que ela sempre foi do casal. “Alegria maior poder ver esse rostinho lindo todos os dias não tem. Ela é meu chicletinho, como costumo dizer. Com certeza sou o pai mais feliz do mundo”, disse emocionado, enviando também ao jornal uma cartinha feita pela filha. “Com frequência sou surpreendido por mensagem assim”.

Bruno reafirmou que a filha é um “chicletinho”, contando que por ser companheira, gostam de olhar filme, dançar, fazer Tik Tok, andar no campo, cuidar dos animais e comer pipoca no sofá.

Pai é presenteado seguidamente com cartinhas Foto: Divulgação TP

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