Fabrício disse que retorna para exercer o papel pelo qual foi eleito Foto: Arquivo TP
Nesta semana, a equipe do jornal Tribuna do Pampa recebeu a visita do até então secretário de Saúde de Candiota, Fabrício Moraes, o Bibi, que fez um breve relato sobre as conquistas da pasta em sua gestão (ler na próxima edição), e a respeito do assunto que está mexendo com a política candiotense nos últimos dias, a sua volta para o Legislativo e a disputa pela presidência da Câmara, que será decidida no próximo dia 11.
Durante a conversa, Bibi foi questionado sobre o motivo da sua saída da Secretaria e o retorno para a Câmara de Vereadores e Vereadoras, antes do prazo de seis meses que é estipulado aos secretários que possuem interesse em ser candidatos na eleição de 2024.
Em resposta, Fabrício explicou que foi eleito vereador e por isso deseja retornar ao seu posto para atender a comunidade da forma pela qual foi escolhido. A respeito da disputa pela presidência com o colega de partido, o vereador Gildo Feijó, ele disse que nunca escondeu a sua vontade de coordenar o Legislativo. “Me sinto preparado, tendo em vista que já estou no meu segundo mandato como vereador e quero ter essa experiência no meu currículo. Acredito que tenho capacidade para assumir, e também desejo contribuir com o Legislativo”, disse, relembrando que esta situação não era novidade para o partido e que todos já estavam cientes sobre o assunto.
A respeito da disputa com Gildo, Bibi disse acreditar que, pelo motivo do colega atualmente ser o único vereador titular do partido na Câmara, ele tenha colocado o seu nome à disposição. “Procurei ele quando decidi de fato a data da minha saída da Secretaria, coloquei a situação e ele também colocou o interesse dele. Acredito que até o dia da eleição ainda tenha uma conversa e acredito que o prefeito Folador está trabalhando nisso”, informou, dizendo que está à disposição do colega e reforçou que a vontade dos dois é legítima assim como de qualquer outro vereador titular. “Acredito que o MDB vai sair fortalecido, e são dois candidatos históricos do partido, não chegaram ontem”.
Ao ser questionado se há possibilidade de ceder para o colega, Fabrício citou a mesma frase que disse durante uma reunião no MDB: “eu não morro e nem mato pelo poder; se tiver que ceder eu vou ceder”, reforçando que a palavra certa é construção, e que está pronto para construir o melhor para a população candiotense.
Com o retorno dele para a Câmara, quem cede a vaga no Legislativo é o suplente Jonas Morais, que assumiu a cadeira no lugar da vereadora Hulda Alves (MDB), que é a atual secretária da Mulher, LGBTQIAPN+ e Igualdade Racial.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
