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Homero Rocha dos Santos foi visto pela última vez no dia 21 de abril de 2019 Foto: Divulgação TP
Um ano. Na próxima terça-feira (21), é esse o período que a família de Homero Rocha dos Santos completa sem notícias dele. O homem, de 33 anos, vindo de Belo Horizonte, estava trabalhando em Candiota quando desapareceu e até agora não foi encontrado. A mãe, o irmão, a esposa e o casal de filhos nunca tiveram nem pistas do seu paradeiro. Na época, um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado e até a tarde desta segunda-feira (13), o titular da Delegacia de Polícia de Candiota, Cristiano Ritta, disse que não havia novidades sobre o caso.
Para Maria das Dores Rocha dos Santos, a procura pelo filho não parou desde então e só vai acabar quando ele for encontrado. Sem condições financeiras de vir até o Rio Grande do Sul, ela utiliza diariamente as redes sociais para que o caso não seja esquecido. “Tem sido muito triste e angustiante para mim e para todos nós porque até hoje não tivemos nenhuma notícia. Tinha só cinco dias que ele estava aí em Candiota e já estava tudo certo para começar a trabalhar com o irmão em uma empresa chamada Cobrazil. Um dia antes de começar o trabalho, o irmão foi descansar depois que voltaram do almoço e ele falou que ia sair, mas desapareceu”, contou.
Ainda segundo ela, o irmão procurou por Homero nos dias seguintes ao ocorrido, mas também precisou voltar para Belo Horizonte por falta de condições de se manter na cidade. “É muito difícil, ele me ajudava muito”, lamenta a mãe.
FATOS – Homero foi visto pela última vez quando saiu do alojamento onde morava no bairro João Emílio, em Candiota, por volta das 12h30 do dia 21 de abril de 2019. Apenas algumas informações desencontradas chegaram até o seu irmão Heros Rocha dos Santos – que também estava trabalhando em Candiota, mas por uma questão econômica precisou retornar a Belo Horizonte.
Heros relatou ao programa Cidade Alerta, da Rede Record Minas, que na noite anterior ao desaparecimento, o irmão Homero apresentava sinais de ansiedade. “Ele deitava, levantava assustado, deitava de novo. Depois de 24 horas do desaparecimento dele entregamos cartazes, procuramos a polícia, mas nada. Recebemos a notícia de que ele havia sido visto na Vila Residencial, em Candiota, apresentando comportamento estranho e falando sozinho. Ele tinha vício em bebida alcoólica, mas estava a bastante tempo sem beber. Às vezes parecia que esquecia algumas coisas. Pedimos que fosse rastreado o celular dele, mas segundo a polícia, nenhuma ligação foi feita pelo meu irmão”, disse.
INFORMAÇÕES – Qualquer informação do paradeiro de Homero pode ser comunicada à Delegacia de Candiota pelo telefone (53) 3245-7226 ou Brigada Militar pelo 190 ou (53) 3245-5121.