O jornalista João André atua há cerca de 30 anos na região e é fundador do TP Foto: Silvana Antunes TP
Completando 48 anos no próximo dia 17, o jornalista João André Lehr, que é proprietário e o editor do jornal Tribuna do Pampa, além de ter sido fundador, fala um pouco sobre a trajetória desta década desde a criação do periódico.
Como dito na matéria que conta sobre como foi a fundação do TP, João André reforça que o jornal é uma espécie de continuação do A 1ª FOLHA, que foi criado em Candiota em 1992, para ajudar no desenvolvimento da nova cidade que estava surgindo. “Do impasse que se tinha na época, encontramos a solução para seguirmos sendo um veículo de comunicação portador das notícias que fazem o desenvolvimento regional. E esse é nosso foco principal”, disse.
DIFICULDADES – O jornalista e empresário lembra as dificuldades enfrentadas ao longo desses 10 anos. “Além da questão financeira, que sempre é uma situação de extrema preocupação, também as mudanças na forma de fazer jornalismo têm sido um desafio e tanto para nós. Contudo, como somos parte já da vida regional, conseguimos ir atuando nas diversas plataformas e levando informação de qualidade e credibilidade às nossas comunidades em toda a região”, destaca.
VIDA PESSOAL – Ele lembra que na fundação do Tribuna do Pampa, sua vida pessoal estava em ebulição. “Minha esposa estava grávida da nossa segunda filha, a Ana Beatriz, que nasceu no dia 15 de abril de 2011, ou seja, 13 dias após decidirmos fundar um novo jornal. Além disso, um processo judicial, com uma denúncia injusta, me atormentava naquele momento. Mas vencemos tudo isso e hoje podemos comemorar esses 10 anos de sucesso”, acentua.
PANDEMIA – A notícia da chegada de uma pandemia de escala mundial, não apenas trouxe trabalho para o jornalismo do Tribuna do Pampa. Também foi um tempo de se reinventar, de sobreviver, como destaca João André. “Somos uma empresa de pequeno porte e a pandemia trouxe dificuldades também para a nossa estrutura. Estamos conseguindo atravessar esta tempestade, sem demitir ninguém e nem diminuir salários”, frisa.
Ele lembra que recentemente passou pela experiência pessoal de ter sido infectado pela Covid-19. “Foram momentos difíceis, mas que também superamos”, assinala.
DIGITAL – O mercado do jornal impresso queira ou não está vivendo um momento de indefinição. João André avalia que não há como fugir de um jornalismo cada vez mais digital, sem abandonar a versão impressa, que ainda tem bastante mercado. Ele conta que esta próxima década de história do TP deve ser marcada por esse aprofundamento das multiplataformas digitais. “Em seguida estaremos lançando um novo site e estamos nos preparando, já com alguns ensaios, para nos transformar também em televisão”, projeta.
SEDE PRÓPRIA – Outro sonho alimentado pela direção do jornal é a construção de uma sede própria para o veículo. Conforme João André, algumas negociações neste sentido estão avançando para que esta situação comece a se concretizar. “Contando com os 20 anos do A 1ª FOLHA, já se vão 30 anos de história de jornalismo na região. Está na hora de termos a nossa própria casa”, enfatiza ele.
