Fim de ano

Chegamos a mais um final de ano. E isso que é algo comum, nos últimos tempos, pelo menos, se tornou um momento ainda maior de reflexão. Desde março de 2020, que vivemos momentos angustiantes e talvez os tempos mais difíceis da nossa geração. A pandemia de Covid-19 nos colocou na berlinda, com perdas irreparáveis de entes queridos, amigos e conhecidos, além dos reflexos econômicos.
A fome, que tinha ficado no passado, devido a pandemia e escolhas erráticas, voltou a nos rondar e está, senão dentro de nossas, em casas muito próximas. O desemprego, a carestia e a inflação, que corrói o poder de compra dos mais pobres, também voltaram. Nas cidades da região, onde a vida de fato acontece, esses impactos também chegaram.
Apesar da vacinação em massa e o Brasil ser exemplo neste sentido, fomos negligentes ao longo do período mais crítico da pandemia, inclusive com atraso na vacinação. Estamos vivos e isso é motivo de comemoração, contudo, não podemos esquecer o que houve com mais de 600 mil e outros milhares que ficaram sequelados.
Nossa esperança sempre está focada no futuro. Estamos certos que 2022 será um ano melhor, até mesmo porque a pandemia parece ser arrefecido, apesar de ainda nos assustar com novas variantes, como a ômicron. Vamos celebrar, porém sem esquecer que há muita gente em dificuldade e que nossa empatia gera uma onda diferente, de amor e solidariedade.
Feliz Natal e um 2022 de muita saúde!

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