TRÂNSITO

Gestores de saúde de Candiota mostram preocupação com transporte de pacientes após bloqueio da BR-293

O TP conversou agora pouco com o gerente do Pronto Atendimento 24h de Candiota, Deivid Blanck e também com o secretário de Saúde do município, Fabrício Moraes, o Bibi. Ambos demonstraram muita preocupação em relação ao transporte de pacientes para Bagé após o bloqueio total da BR-293, na altura do km 151, próximo a ponte do rio Jaguarão, no limite com o município de Hulha Negra, desde às 12h deste domingo (24).

PRONTO ATENDIMENTO

“Estamos apavorados, é questão de vida de uma pessoa”. Desta forma se expressou Deivid ao falar da situação.

O Pronto Atendimento e a Santa Casa de Bagé são referências em saúde para Candiota e segundo o gerente, as estradas de terra citadas como alternativas para o tráfego também preocupam. Ele destaca o tempo de resposta para chegada do paciente em Bagé, bem como as condições das vias.

“Normalmente, diante de um caso de emergência, nossas ambulâncias levam em torno de 45 minutos até Bagé. Com as rotas alternativas o tempo deve dobrar, isso se não ocorrer nenhuma avaria no veículo, pois com as intensas chuvas as estradas estão com muitos buracos”, disse Deivid.

Ele também manifestou preocupação com o tráfego de veículos pesados. “A Polícia Rodoviária Federal já solicitou que caminhões bitrens e carretas evitem trafegar nas rotas alternativas e enquanto gestores de saúde, solicitamos a colaboração dos motoristas, ao menos nesse período em que ainda há previsão de chuvas”, solicitou.

SECRETARIA DE SAÚDE

O bloqueio da BR-293 também interfere no transporte de pacientes da Secretaria de Saúde para Bagé. Ao TP, o secretário Fabrício relatou ter feito o trajeto saindo pela João Emílio e passando por Seival em direção à Trigolândia e que até o momento não há problemas.

“Estamos preparados para deslocar pacientes de hemodiálise que não podem ficar sem atendimento. Casos que não são emergenciais serão remarcados como consultas e exames”.

Mas o gestor mostrou preocupação na continuidade de tráfego de caminhões e carretas. “Deixamos nossas camionetes da Saúde e da Defesa Civil à disposição. Mas se os caminhões seguirem trafegando por ali poderemos ter problemas”, alertou.

Comentários do Facebook