Laura Ratto Foto: Divulgação TP
Aos 33 anos, casada, mãe de uma menina de 3 anos, bacharel em Direito, empreendedora, protetora e ativista da causa animal há mais de 15 anos, a vereadora Laura Ratto diz acreditar que as mulheres deveriam ter mais espaço na política. “É a primeira vez na história de Pinheiro Machado que três mulheres são eleitas ao Legislativo, e em pleno 2021 ainda não elegemos uma mulher para o Executivo. Atualmente, no país ocupamos uma porcentagem muito baixa de cargos políticos, nós mulheres lutamos tanto por igualdade, agora está mais do que na hora de termos uma representatividade bem maior e mais significativa na política. Lugar de mulher é onde ela quiser, por mais mulheres na política!”, expôs.
A vereadora também falou em capacitação para as mulheres. “Penso que as mulheres do nosso município precisam de mais capacitação, sejam elas mães, esposas e donas de casa. Nesse sentido, acredito que seria proporcionado a elas a possibilidade de ocupar cargos mais altos e de chefia. Nós, enquanto poder público, devemos dar suporte a população, lutando por políticas públicas para auxiliar e incentivar nossas mulheres a alcançarem capacitações e níveis de escolaridades mais altos. Este é um dos meus objetivos para dar mais oportunidades para a mulher pinheirense, para que se possa aumentar a gama de chances, oportunizando mais espaço no mercado de trabalho, caso almejem isto, e desta forma, podendo a mulher ser mãe, esposa ou chefe de família, dona de casa e, além disso tudo, uma profissional qualificada”, afirmou.
Ratto também visa o encontro de mecanismos psicológicos, empoderamento e auxílio para as mulheres que sofrem violência doméstica. “Se libertarem e enxergarem que não mais precisam viver de tal forma, pois sã o plenamente capazes de seguir suas vidas longe de situações de abuso”, alertou, acrescentando que ela e as demais vereadoras devem ser ferramentas de impulso para que menos mulheres se acomode, e para que mais mulheres se destaquem em diferentes áreas do mercado de trabalho.
Ela atenta para os dados da OMS que apontam que 60% das mulheres que trabalham com economia informal estão tendo suas rendas ameaçadas pela pandemia, além de ter sido constatado um aumento significativo de violência contra as mulheres. “Mulheres guerreiras, sejam cada vez mais fortes e decididas, imprescindíveis e essenciais. Sigam sempre corajosas e destemidas, esse vírus é uma provação para que todos nós repensemos nossas ações e limites, mais do que nunca precisamos de união para superarmos esse momento tão difícil que nos atinge. Peço a população que se cuide o máximo que puder, para que o mais breve possível possamos retomar nossas vidas a normalidade”, manifestou e incentivou Laura.
