
Ela pede ajuda nas redes sociais e realiza contato diário com a equipe do TP Foto: Divulgação TP
Diariamente a equipe de jornalismo do Tribuna do Pampa acompanha o sofrimento de uma mãe em busca do filho desaparecido. É rotina dona Maria dos Santos, moradora de Belo Horizonte, Minas Gerais, fazer contato com o TP para saber se há notícias sobre o paradeiro do filho Homero Rocha dos Santos, 32 anos, desaparecido desde o dia 21 de abril deste ano.
Em suas mensagens através de contato privado com a equipe, ela demonstra a tristeza da família ao perguntar por notícias e não receber nenhuma informação nova ou ligação dos órgãos de segurança com pistas sobre o paradeiro de Homero.
Desesperada e angustiada, Maria gravou um vídeo em seu perfil do Facebook e pediu ajuda até para artistas famosos. Entre lágrimas, ela manifesta: “Meu filho sumiu gente. Foi trabalhar em Candiota, lá no RS, chegou e sumiu. Peço a ajuda para todos divulgarem para ver se achamos ele. É uma mãe desesperada que está pedindo. Começou a trabalhar com o irmão dele, foi almoçar, voltou para o alojamento e depois sumiu. O irmão dele pensou que ele estava por perto, mas de noite não apareceu. Procurou a polícia, hospital, peço que divulguem, pelo amor de Deus”, clamou a mãe.

Homero está desaparecido há 47 dias Foto: Divulgação TP
OS FATOS – Homero foi visto pela última vez, quando saiu do alojamento onde morava no bairro João Emílio, em Candiota, por volta das 12h30 do último dia 21 de abril. Apenas algumas informações desencontradas chegaram até o seu irmão Heros Rocha dos Santos – que também estava trabalhando em Candiota, mas por uma questão econômica precisou retornar a Belo Horizonte.
Heros relatou ao programa Cidade Alerta, da Rede Record Minas, que na noite anterior ao desaparecimento, o irmão Homero apresentava sinais de ansiedade. “Ele deitava, levantava assustado, deitava de novo. Depois de 24 horas do desaparecimento dele entregamos cartazes, procuramos a polícia, mas nada. Recebemos a notícia de que ele havia sido visto na Vila Residencial, em Candiota, apresentando comportamento estranho e falando sozinho. Ele tinha vício em bebida alcoólica, mas estava a bastante tempo sem beber. Às vezes parecia que esquecia algumas coisas. Pedimos que fosse rastreado o celular dele, mas segundo a polícia, nenhuma ligação foi feita pelo meu irmão”, relatou o irmão.
Em contato com a Delegacia de Polícia de Candiota nesta quarta-feira (5), o jornal também não obteve qualquer indício do paradeiro do trabalhador. Segundo o investigador responsável pelo caso, não há novas informações, porém ele ressaltou que as investigações continuam. Até o fechamento desta edição o caso continuava da mesma forma, sem novidades e completando 47 dias.
Qualquer informação do seu paradeiro pode ser comunicada na Delegacia de Candiota pelos telefones (53) 3245-7226 e 9.9974-4088 (WhatsApp) ou Brigada Militar pelos telefones 190 ou (53) 3245-5121. Também o irmão, colocou o seu WhatsApp à disposição (31) 99592-5711.