Executivo reuniu equipe de governo, profissionais da área e diretoras de escolas Foto: Divulgação TP
Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (9), também a comunidade urbana de Pinheiro Machado encontra-se em alerta em razão da falta de abastecimento de água. A situação na zona rural já é dramática. Neste sentido, Jackson Cabral, vice-prefeito e prefeito em exercício, chamou para uma reunião extraordinária todos os secretários de governo, o diretor local da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Jeferson Iribarrem, as fiscais do Meio Ambiente, a procuradora jurídica, Nathiane Vaz, bem como as diretoras dos educandários da sede do município.
Na oportunidade, as consequências da estiagem que assola todo o Rio Grande do Sul e Pinheiro Machado foram pautadas. Até então, conforme reportagem veiculada no TP na última semana, a equipe responsável pelo serviço em Pinheiro Machado permanecia em constante alerta. “Tratamos sobre medidas que, de imediato, podem ser realizadas por todas as Secretarias para auxiliar no uso racional da água e desde então, ficaram proibidas as lavagens dos veículos públicos; estabelecida a redução de 30% de consumo médio de água em todas as Secretarias e ações de conscientização do uso racional da água para os pais e alunos da rede pública municipal de ensino, inclusive com palestras”, destacou Cabral.
Além disso, conforme informado para a reportagem, o Executivo vai solicitar auxílio do Exército para distribuição de água através de um caminhão pipa e aberturas de bebedouros para animais com auxílio de uma escavadeira hidráulica. Em conversa com a reportagem, o chefe de gabinete da Prefeitura, Alex Rodrigues, disse que o governo também deve trabalhar com o intuito de cobrar da Corsan o desassoreamento (limpeza) da barragem e publicar um decreto para utilização racional da água potável, prevendo punição aos infratores.
Em seguida, o jornal também conversou com o responsável pela Corsan no município e questionou sobre já estar ocorrendo um racionamento. Nas primeiras horas da manhã as torneiras estavam totalmente sem água. “O que está acontecendo nesses últimos dois dias é que estamos diminuindo o bombeamento até as 8h e não até as 6h como vínhamos fazendo. Acabamos não comunicando por estarmos apenas em fase experimental e não queremos alarmar sobre um possível racionamento na cidade, ainda estamos avaliando a situação e preferimos ser cautelosos nessa questão”, disse Jeferson.
Ainda segundo ele, também não é possível afirmar sobre a real situação da barragem por não ter qualificação técnica para isso – a informação deve ser comunicada nas próximas 48 horas com a vinda desse profissional. Enquanto isso, conforme lembram todos os envolvidos, o momento é de alerta total e é imprescindível contar com a colaboração da população.
