ASSEMBLEIA

Municipários pinheirenses rejeitam proposta de parcelamento do vale-alimentação

O benefício não é pago pelo Executivo há 19 meses

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Durante votação, a categoria rejeitou a proposta do Executivo

Durante votação, a categoria rejeitou a proposta do Executivo Foto: Divulgação TP

Reunidos em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Munici­pários de Pinheiro Machado (Simpim), na noite da última quinta-feira (30) os servi­dores rejeitaram a proposta apresentada pela Prefeitura para parcelamento dos valo­res referentes ao vale-alimen­tação. A reunião contou com a presença dos assessores jurídicos da categoria, Edu­ardo Luiz Schramm Mielke e Luiz Osório Galho.

De acordo com a presidente em exercício Ângela Régio Marques, o Executivo ofertou uma pro­posta que foi considerada humilhante pelos servidores. “Ela acaba com o atual direi­to ao vale-refeição na forma como é regulamentado e ain­da parcela a atual dívida em aproximadamente três anos e meio – sem qualquer cor­reção”, explicou. Na mesma proposta, se comprometem a novamente instituir o direito ao vale após o pagamento dos valores em atraso, mas com critérios totalmente diferentes dos atuais, restrin­gindo ao máximo o seu paga­mento e reduzindo os atuais direitos dos municipários.

Durante as manifes­tações dos funcionários pre­sentes na assembleia, todas foram unânimes em criticar o Executivo e a proposta apre­sentada – em especial quanto à ausência de juros e correção sobre a dívida, a extinção do atual vale e a criação de um novo com valores signifi­cativamente reduzidos após quitar os valores em atraso. Por fim, foi duramente cri­ticada pelos funcionários a sugestão de um novo vale, que entraria em vigor daqui a quase quatro anos, no valor de R$ 10 por dia.

Na oportunidade, os assessores jurídicos do Simpim explicaram que com a rejeição da proposta o pro­cesso terá andamento para a cobrança de todos os valores aos quais os servidores têm direito – com juros, correção monetária e todas as despe­sas processuais pagas pela Prefeitura.

Na manhã desta segunda-feira (3), em contato com o procurador jurídico do município, Alex Rodrigues, o TP buscou um posiciona­mento diante do resultado da assembleia. “Ainda não recebemos a notificação ofi­cial por parte do sindicato. Contudo, ciente da repercus­são contida nas redes sociais, nossa equipe técnica já está formulando novos estudos para a solução do problema. Além disso, acreditamos que as portas não se encontram fechadas por nenhuma das partes”, pontuou o advogado.

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