Em Bagé, produto para combater o mosquito na fase adulta é usado nas residências com suspeita e no raio de 300 metros Foto: Divulgação TP
Os municípios da região de cobertura impressa do jornal, seguem dando continuidade na realização de trabalhos preventivos contra a dengue e o mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
CANDIOTA
Nesta semana em Candiota, o primeiro caso comunitário, dentro do município, foi confirmado. Trata-se de uma menina de dois anos de idade, que não viajou para fora da cidade. A enfermeira e responsável pela atualização do sistema, Cláudia Pereira, informou que a cidade ainda não pode ser considerada infectada, pois é preciso ter 10 ou mais pessoas positivas de forma comunitária para que isto aconteça. “O teste foi confirmado e segue em investigação, pois o município não possui sustentação do vírus e trata-se de um caso isolado”, disse a enfermeira.
Sobre o trabalho realizado pelas equipes, o secretário de Saúde Fabrício Moraes, informou que ainda nesta semana a equipe irá trabalhar com o Fumacê – produto usado para reduzir a proliferação do mosquito – na região em que a criança mora, mas que para isso precisam contar com o apoio das equipes de Bagé, que possuem o equipamento necessário. “Estamos circulando por todos os pontos de coleta, e isolando as áreas que o mosquito foi encontrado. Também estamos trabalhando com orientações em escolas, e fazendo tudo o que é indicado fazer”, destacou, informando que mais um agente de Endemias foi aprovado e que logo deve estar atuando junto à equipe, somando quatro nesta área.
BAGÉ
Na cidade de Bagé, de acordo com o Painel de casos de dengue no Estado, quatro casos foram confirmados, e segundo informações, nenhum deles é comunitário e foram contraídos fora do Rio Grande do Sul.
O secretário Geral de Governo e agente de Endemias, Geraldo Gomes, disse que a Vigilância Sanitária não para e que estão fazendo um trabalho constante de prevenção, como mutirões nos bairros em que foram detectados focos do Aedes, e que segundo ele, geralmente são os que possuem descarte de lixo irregular. “Quando temos algum caso suspeito de dengue em alguma localidade, já realizamos o bloqueio imediato da residência e no raio de 300 metros, fazendo um pente fino nas casas mais próximas e aplicamos o produto que combate o mosquito na fase adulta”, informou, dizendo que se logo após o exame der positivo, o trabalho já foi feito e que se for negativo não haverá problema também. “Hoje Bagé tem mais de 100 mil habitantes, e os casos confirmados não foram contraídos no município”.
PEDRAS ALTAS
Na cidade do Castelo, a coordenadora de Saúde, Luciana Rochel, afirmou que não há casos e nem focos do mosquito, mas que seguem trabalhando na prevenção. “A Vigilância está com trabalho intensivo nas casas, realizando ações de recolhimento de pneus e entrega de informativos para população”.
PINHEIRO MACHADO
Com o painel marcando três casos confirmados, Pinheiro Machado até o momento só registrou casos de dengue importados, ou seja, contraídos fora do município. O secretário de Saúde, Diego Moreira, ressaltou que os agentes de Endemias estão visitando as residências em conjunto com os agentes de Saúde. “Estão levando informações, orientando para que as pessoas não deixem materiais que acumulem água, e assim evitar o criadouro do mosquito”, pontuou, dizendo que todos estão envolvidos para combater o transmissor da doença.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
