Novas técnicas

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Esta coluna tem se dedicado à pandemia e eventualmente a algumas ações do governo federal relativas à mesma desde o meio de março. Uma coluna tratou do imbróglio em que se meteram presi­dente e ministro da justiça com ampla repercussão política.

Acompanhando a li­nha editorial do jornal, o objetivo sempre é promover o desenvolvimento, de forma que estas abordagens são necessárias, mas o momento nos diz que se ficarmos “assim no mais” já está bom.

Com o perfil econômico de nossas comunidades, onde o meio rural é importante na economia, temos gran­des empresas que, a princípio, terão impactos menores que a média, exceto a indústria de cimento, e servidores públicos com rendas estáveis, é possível e provável que a volta à normalidade ocorra mais depressa, se é que vamos escapar de problemas mais amplos que provavelmente ocorrerão nos grandes centros urbanos.

A queda de investimentos do setor público é ine­vitável. Este ano, na hora de acelerar, por se tratar de ano eleitoral, será preciso conter estes gastos em prol do bem maior, continuar pagando salários que, como sempre ocorre, chegarão às mãos dos empresários, ainda que muitas pessoas sempre digam que não sabem onde vai parar o dinheiro dos impostos que pagam.

Sem perspectiva de quando teremos alguma folga da pandemia, num país que está voltando à normali­dade, como que se acostumando com as mortes por coronavírus, veremos que com as mortes chegando a milhares por dia, o que parece que vai acontecer, tere­mos de repensar tudo que ainda não pensamos com o devido cuidado.

Temos tratado a pandemia como quem trata um doente com antibióticos de alguma potência. Quando o paciente parece que está começando a melhorar, tiramos a medicação. Quando o paciente volta a piorar, devemos aplicar antibióticos muito mais potentes que os antes administrados.

Pensando na educação e nas escolas, creio que os municípios podem fornecer um notebook para cada aluno que não tenha computador em casa, acesso à in­ternet para todos os que não têm, e aulas gravadas, para tanto contratando profissionais que ensinem professores a ministrarem este tipo de aula e equipe técnica para gravar as mesmas. Se isto é o melhor a fazer, tudo que não tenho são certezas, mas quem não sabe quando poderá autorizar a volta às aulas, e também não sabe se autorizando poderá manter as mesmas ou terá de voltar a fazer distanciamento social, amplo debate, ainda que em meio virtual, sobre possibilidades e novas técnicas de ensino deve ser realizado.

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