GOVERNO ZÉ MANTÉM A BASE 1
O prefeito Zé Antônio (PDT), como se sabe, não apoiou a chapa Betiollo e Danúbio (PSDB e PDT) nas últimas eleições, mesmo seu partido fazendo parte da aliança e tendo indicado o vice. O problema do prefeito é com parte do PSDB, mais especificamente com os vereadores Renato Rodrigues e Cabo Adão. Zé se queixa da bancada tucana na Câmara, que segundo ele, foi quase os quatro anos oposição e nos momentos decisivos, em votações importantes, lhe deu às costas. Este é o motivo principal por não ter apoiado Betiollo, entre outras situações menores. Contudo, Zé Antônio foi discreto durante o processo eleitoral, não assumindo, pelo menos publicamente, outra candidatura. Mas a cidade toda sabia sua preferência.
GOVERNO ZÉ MANTÉM A BASE 2
Com o fim da eleição em que Betiollo ganhou, entretanto ainda não levou, o governo Zé Antônio consegue contemplar quem ganhou e quem perdeu. Basta ver que o vereador eleito pelo MDB, Éliton Rodrigues, opositor de Betiollo, voltou a exercer o cargo de secretário de Saúde. Por outro lado, o vice de Betiollo, Danúbio Peres (PDT), retornou para titularidade da Secretaria de Obras.
GOVERNO ZÉ MANTÉM A BASE 3
Além disso, o vice-prefeito Jackson Cabral (PSDB) está como prefeito em exercício, já que Zé Antônio está em férias. Neste sentido, Cabral tem feito uma espécie de transição informal com Betiollo, bem como, já encaminhando medidas defendidas pelo ex-prefeito, como a reestruturação do Fundo de Aposentadoria, Pensão e Seguridade (FAPS).
CÂMARA DE CANDIOTA
Já começaram as articulações para a composição da nova mesa diretora da Câmara de Candiota para a gestão 2021. Dois candidatos naturais ao cargo, até pela experiência no Legislativo, são Guilherme Barão (PDT) e Ataíde da Silva (PT). Teoricamente, qualquer um deles teria voto suficiente para se eleger, pois PDT, PT e PTB somam cinco dos nove vereadores. Mas ainda é cedo para cravar alguma coisa. Nos últimos anos, a disputa pela presidência da Câmara candiotense tem sido renhida e com denúncias de traições. Alguns analistas veem que a disputa se dá pelo orçamento do Legislativo, além dos cargos ali existentes – só diretorias são três.
FERNANDA SANTOS
A atual presidente da Câmara candiotense, vereadora Fernanda Santos, que não conseguiu à sua reeleição, negou para a coluna de que esteja saindo do PT. Contudo, ela admitiu que recebeu convites de pessoas do PDT e do PTB. “É tudo coisa de bastidores. Estou no PT e não sei o futuro. Só não muda de ideia quem não tem”, disse.
SECRETARIADO EM CANDIOTA 1
Se há articulações, estão muito bem preservadas e não é possível quase nem especular sobre o futuro secretariado do prefeito eleito de Candiota, Luiz Carlos Folador (MDB). Se sabe de postulantes, mas ainda não existe nada definitivo, entretanto isso é só questão de tempo. Quanto a transição de governo ainda também não se tem notícia.
SECRETARIADO EM CANDIOTA 2
Um nome que facilmente seria secretário e basta querer, é o do vereador mais votado Gildo Feijó, porém ainda não se tem nenhuma definição sobre isso. O vice Paulinho deve assumir uma pasta. Outros nomes lembrados são do vereador reeleito Fabrício Moraes, o Bibi e da vereadora eleita Hulda Alves. Folador passou quase toda esta semana em Porto Alegre, já tratando do novo governo.
CRVA EM CANDIOTA
Está tudo se encaminhando para que já na semana que vem, Candiota volte, depois de quase cinco anos, a ter os serviços de um Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA). O local recebe os últimos preparativos (foto). O atendimento será na rua João Magalhães Filho, nos fundos do antigo campo do Vila Airton.
SOBRE CANDIOTA 1
Abandonar a ideia de chamar a sede de Candiota de Dario Lassance passa por um conceito de desenvolvimento (especialmente urbano), como já repetido inúmeras vezes aqui, além é claro de estar em acordo com a lei vigente. Uma professora da escola Dario Lassance (aí sim o nome é esse mesmo), propôs um trabalho aos seus alunos com o tema. Nas redes sociais, uma mãe de aluno se surpreendeu com a ideia, dizendo que não sabia da mudança do nome da localidade.
SOBRE CANDIOTA 2
Ainda se faz e é natural, muita confusão em relação ao assunto. Se vê nas redes, pessoas se referindo à sede do município como centro, mas colocando entre parênteses Dario Lassance, entre outros atrapalhos. A antiga Dario Lassance não é centro, pois centro é um dos bairros da localidade, entretanto ainda sem definição geográfica, ou seja, não há demarcação em lei de onde seja a região central. Se propõe que o centro seja entre as ruas Francisco Assis do Pinho (do Peruzzo) e avenida Luiz Chirivino, delimitado pela rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC) à leste e rua Telmo Amestoy à oeste. Também é preciso definir como bairros as localidades da Portelinha, Vila Ayrton, Loteamento Raupp, a parte baixa da avenida Luiz Chirivino, Morada do Sol, Areal, Loteamento Cimbagé, Residencial Candiota, Residencial Viver Melhor e região da rua Astrogildo Sobrosa (Hotel Dal Cortivo). As localidades de Vila Operária, São Simão, União, João Emílio, Seival e Vila Residencial não são bairros tecnicamente (pois bairro se denomina a área que esteja anexa à cidade e esses locais estão distantes da sede do município, ou seja, da cidade). A sugestão é que legalmente sejam tratados como distritos urbanos. Talvez na revisão obrigatória daqui a três anos do Plano Diretor, se faça essa correção, entre outras que serão necessárias.
SOBRE CANDIOTA 3
Precisamos nos acostumar que a antiga Dario Lassance deve ser chamada apenas de Candiota (pois ali é a cidade), assim como chamamos a sede de Hulha Negra, Pedras Altas e Pinheiro Machado, tão somente pelo nome do respectivo município – aliás é assim que a lei determina (decreto da década de 1940 – a sede do município passa a ser denominada pelo que lhe dá o nome). Seria de bom tom, que o Poder Público assumisse esse papel para mudança de hábito, além de cumprir a lei. Para isso, banisse o termo Dario Lassance como localidade ou pior como bairro (sic), em suas correspondências, nos projetos, papéis timbrados e afins. Também exigisse do Google, Facebook e demais redes sociais e buscadores, que retirasse do ar marcações geográficas como Dario Lassance, reconhecendo de uma vez por todas que Candiota (a cidade) é onde popularmente ainda quase todo mundo chama de Dario Lassance.
CIDEJA
No início desta semana, os prefeitos e vices eleitos dos municípios que compõem o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) estiveram reunidos na sede da entidade em Candiota. Na oportunidade foi apresentado o Consórcio aos novos, feita uma prestação de contas e também se debateu a composição da nova direção para o biênio 2021-2022. A nova direção do Cideja vai ser eleita no dia 22 próximo, quando será realizada a assembleia da entidade. O nome mais cotado é de Folador, que foi representado no encontro pelo seu vice Paulinho Brum. Ele já presidiu a entidade na sua fundação e por três mandatos seguidos.
PONTE DO JAGUARÃO 1
Interditada recentemente pela Prefeitura de Aceguá, a famosa ponte sobre o rio Jaguarão, na divisa dos municípios de Aceguá, Candiota e Hulha Negra, como todos sabem, já virou novela. Aliás, alguns comparam ela ao não menos famoso e fictício Cemitério de Sucupira – da série de televisão O Bem Amado, da década de 1970 -, que jamais conseguia ser inaugurado pelo prefeito Odorico Paraguaçu (interpretado por Paulo Gracindo), pois sempre tinha um problema. A vida imita a arte e vice-versa.
PONTE DO JAGUARÃO 2
Com recursos destinados desde 2013, a obra de uma nova estrutura não tem jeito de sair do papel. São muitas idas e vindas. Enquanto isso, a população rural de cinco municípios passa trabalho e corre riscos. Num convênio entre os governos federal e estadual, a primeira controvérsia foi na necessidade de alteração do projeto e consequente aumento de valor. Nesse vai e vem, que envolve também a Caixa Federal, se foram cerca de sete anos.
PONTE DO JAGUARÃO 3
Finalmente, recentemente, a empreiteira que venceu a licitação e o governo do Estado chegaram a um bom termo, sendo o projeto alterado e o valor aditado para R$ 1.681.239,41, com o contrato sido assinado em agosto deste ano, inclusive com a afixação da placa de obras no local. Contudo, devido a decorrência de tempo, a empresa está pedindo, para dar continuidade aos trabalhos, o reajuste dos valores em pouco mais de 17% (R$ 301,8 mil). A solicitação está sendo avaliada e se for concedido o reajuste o valor total da obra chegará a R$ 1.983.126,12. Enquanto isso não se tem avanço na obra.
COLETA DE EMBALAGENS EM PEDRAS
Está marcada para o dia 10 dezembro, a partir das 9h, a 7ª coleta de embalagens de agrotóxicos de Pedras Altas. A última coleta foi realizada em outubro, ocasião em que foram recolhidas mais de 10 mil embalagens. De acordo com o secretário de Agricultura Ivanilson Moreira, o Kako, foram marcados seis pontos de coleta, sendo no Lago Azul, Regina, São Diogo, Arroio Mau, Bom Viver e um ponto na cidade que absorve as embalagens dos produtores do entorno.
PRONTO ATENDIMENTO DE CANDIOTA
O deputado estadual Edegar Pretto (PT), por meio de emenda, destinou R$ 100 mil para o Pronto Atendimento 24h de Candiota. No total são R$ 1 milhão destinados à 10 instituições de saúde do RS. Além de Candiota, na região, o Hospital de Piratini será beneficiado. O recurso está incluído no Orçamento de 2021 e deve ser usado no combate à Covid-19.
