Fernando Campani governou a cidade de 1997 a 2000 Foto: Arquivo Pessoal/Especial TP
O ex-prefeito de Hulha Negra (1997-2000) e pré-candidato pelo PT, Fernando Campani, contatou o Tribuna do Pampa esta semana para fazer uma espécie de análise conjuntural, mas especialmente o tom de sua fala é de alerta. “A situação das atuais articulações políticas em Hulha Negra são normais para o período e sempre previsíveis. Não quero dispensar, desde já, a minha posição, sobretudo do que vem acontecendo. Reafirmo o que penso e o que tenho dito para as pessoas que converso. A constituição de um bloco político do campo popular e progressista é mais importante que as candidaturas individuais. As pessoas lúcidas têm que entender essa evidente realidade. É fundamental a efetiva aliança do PT com o PSB sem excluir os possíveis partidos do campo da esquerda e de centro-esquerda com vocação social e democráticos”, assinala.
No mesmo sentido, Campani destaca a aliança estratégica nacional entre as duas siglas. “As lideranças dos dois partidos, PT e PSB, são, além de grandes amigos, responsáveis pela constituição de um bloco político em sintonia com o governo federal e caminhar para o coincidente panorama das articulações entre os dois partidos para o governo do Estado. Será um prejuízo total para a cidade de Hulha Negra, que perde a chance de governar com todas as portas abertas do governo federal ao lado de Lula (presidente da República) e Alckmin (vice-presidente). É a receita que vem também das lideranças do PT e do PSB do TS, pois Edegar Pretto e Beto Albuquerque, ao lado dos dirigentes partidários, estão em franca caminhada, projetando um futuro, para alinhar as forças políticas do campo popular e progressista com as políticas do atual governo federal”, avalia.
Por fim ele recomenda e sentencia: “Se o PT e o PSB de Hulha Negra concorrerem, nas próximas eleições municipais, em lados opostos, poderão, algum deles, ganhar a eleição. Entretanto, será para nós uma flagrante incapacidade política e a nossa declarada insuficiência intelectual. Será lamentável”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
