SEGURANÇA

Polícia Civil prende suspeito de crime de estupro contra criança de Pinheiro Machado

Prisão ocorreu na cidade de Joinville, estado de Santa Catarina, onde o suspeito atuava como professor

Computador e celulares com conteúdo pornográfico foram apreendidos Foto: Draco/Especial TP

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Bagé, e a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de Joinville, Santa Catarina, cumpriram mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um indivíduo de 34 anos, investigado pela participação no estupro de vulnerável contra uma criança na cidade de Pinheiro Machado.

As investigações começaram em fevereiro desse ano, após a prisão de um homem, em Pinheiro Machado, que cometia abuso sexual contra a enteada. O material coletado no telefone do acusado foi encaminhado para a Delegacia Especializada, em Bagé, que descobriu uma rede de distribuição de conteúdo de pedofilia, com milhares de imagens de cunho sexual infanto-juvenil.

Conforme a polícia, durante as investigações foi localizado um indivíduo que teria auxiliado no estupro contra a criança de Pinheiro Machado, mediante técnicas de aliciamento e dopping. Ele também foi identificado como um distribuidor do conteúdo sexual em redes de relacionamentos e comunicadores.

O Poder Judiciário da Comarca de Pinheiro Machado decretou a prisão preventiva e a busca e apreensão, cumpridas na manhã desta terça-feira (9), pelas Polícias Civis do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, em Joinville.

Mandados foram cumpridos em Joinville, Santa Catarina Foto: Draco/Especial TP

Ainda conforme a polícia, no local das buscas foi encontrado um vasto material de conteúdo pornográfico, inclusive no celular do indiciado, que confessou a prática dos crimes, os aliciamentos contra as crianças e a distribuição do conteúdo de pornografia infantil.

O material coletado nas buscas constituirá prova para os desdobramentos da investigação, que poderá identificar novas vítimas dos crimes sexuais.

O delegado Cristiano Ribeiro Ritta, titular da Draco, afirma que a situação é grave, pois até a prisão, o homem trabalhava como professor em uma escola pública na cidade de Joinville, diretamente com crianças de 6 a 10 anos. Ritta também alerta os pais. “É importante que os pais monitorem o comportamento dos filhos e qualquer sinal de alteração nesse comportamento que possa identificar ou denotar cunho sexual, procure autoridades responsáveis para que as crianças possam ser protegidas”, orientou.

Após as formalidades, o preso foi recolhido ao sistema penitenciário gaúcho.

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