Desde o início da noite desta terça-feira (7), a morte de uma mulher de Candiota está sendo incessantemente pautada nas redes sociais. Em contato com a Polícia Civil, o TP apurou que, conforme Boletim de Ocorrência registrado pela família, há cerca de 10 dias ela teria sofrido um aborto e somente ontem procurou atendimento médico. Ela acabou morrendo na Santa Casa de Caridade de Bagé.
Familiares, amigos e conhecidos têm divulgado a identidade e fotografia do companheiro dela e o acusado pela morte. Nesta quarta-feira (8), em entrevista ao Folha do Sul, Cristiano Ritta, que responde pela Delegacia de Polícia de Candiota, falou sobre o caso. Segundo ele, nenhuma hipótese está descartada, mas sem o laudo da perícia sequer é possível tratar o companheiro dela como suspeito. “Eu não estou dizendo que não temos um crime, assim como não estou dizendo que temos. Precisamos ouvir as pessoas e receber o laudo pericial, saber se houve realmente um aborto e violência doméstica. Não descartamos nada, mas também não nos apegamos a nenhuma manifestação”, disse o delegado.
Neste momento, segundo informações apuradas junto à Delegacia de Polícia de Candiota, o homem foi encontrado em sua residência e está prestando esclarecimentos. Familiares da mulher também já foram ouvidos. “Apesar de obviamente a gente entender que é doloroso perder um ente querido, as redes sociais não influenciam em nada. O trabalho depende de resultados técnicos e baseado em procedimentos legais”, afirmou Ritta, quando comentou sobre as acusações de populares.
O delegado disse que a Polícia Civil está trabalhando no caso e não há uma previsão exata para conclusão.
