Emancipado em 1992, o município de Candiota é conhecido como um eficiente gerador de empregos. Além de muitos empreendimentos, há ainda uma enorme diversidade populacional encontrada na Capital do Carvão. Candiota também faz fronteira com as cidades de Bagé, Hulha Negra, Pinheiro Machado e Pedras Altas e acaba sendo o destino de muitos moradores desses locais para garantir seu sustento.
Diante disso, convidado a falar no especial de aniversário para o TP, o atual gestor, Adriano dos Santos (PT), caracterizou a cidade como desenvolvida e o povo bastante hospitaleiro. Para provar o que diz, ele aproveitou e uniu passado e presente – destacando a programação comemorativa aos 27 anos de histórias.
“Candiota sempre foi uma cidade hospitaleira em todos os sentidos. Na própria emancipação do município, onde na época um grupo demarcou as fronteiras numa grande cavalgada e que dali se estendeu para tornar Candiota referência no cenário cultural e tradicional do Estado, unindo os marcos de outras cidades e outros países ao nosso da Batalha do Seival”, disse. Conforme lembrou o prefeito, esta semana a mesma demarcação, “à pata de cavalo”, pelos limites do município está sendo repetida pela Associação de Cavaleiros de Candiota (ACC).
Na oportunidade, Adriano falou ainda do tanto de evolução da cidade e de seu povo diante do atual cenário e do que representam. “Nesses 27 anos de história, Candiota cada vez avança mais – a nível de população, desenvolvimento e como referência regional. O povo do nosso município está de parabéns pela consciência que tem tido diante da importância da nossa cidade. Hoje nós não somos mais aquela Candiota bairrista, que era formada por vilas, apesar de distantes uma da outra, mas com características totalmente diferentes. Estamos caminhando nesses 27 anos para nos consolidarmos cada vez mais não só como cidadãos, mas com a consciência de sermos, de fato, candiotenses”, exaltou.
Segundo ele, é impossível comemorar essa trajetória sem fazer referência às empresas que apostaram em Candiota e que transformaram o local no que é hoje – sinônimo de desenvolvimento, emprego e renda. “Temos que agradecer e reconhecer o trabalho da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski), Engie, InterCement, Copelmi, Manserv, Fagundes, Transbalta, Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e todas as outras empresas que enxergaram em Candiota uma potencialidade. Além disso, as cooperativas do interior que fazem parte desse desenvolvimento e que o município conseguiu colocar recursos para manter os produtores ligados à bacia leiteira, por exemplo. Enfim, agradecemos a aposta e, principalmente, as pessoas que fazem de Candiota o que ela é”, disse.
PERSPECTIVAS – Para Adriano, o cenário positivo de crescimento e referência em nível de Rio Grande do Sul deve receber atenção constante para que seja mantido ao longo dos anos. “É importante destacar e atentar para o nosso futuro e a importância que Candiota tem no Estado e até mesmo no país. Quando se faz um debate como o do pólo carboquímico ou o próprio debate sobre a energia térmica a carvão como política nacional, é impossível não conectar-se ao nosso município e à região”.
Segundo o prefeito, focar nisso é uma estratégia diretamente ligada aos interesses tanto do território quanto da própria população que aqui vive. “Candiota tem sido um expoente da região para o desenvolvimento. A sua vocação para a geração de energia elétrica e mineração do carvão mineral nos coloca como um pólo do desenvolvimento da metade sul do Estado. Por isso, temos que, a todo o momento, estar multiplicando essas ações em torno das nossas potencialidades”, finalizou.