HULHA NEGRA PARA GOVERNAR...

Prefeito Renato Machado relaciona futuro da cidade com as usinas

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Prefeito Renato agradeceu a todos que acreditaram na cidade Foto: Silvana Antunes TP

Marco Antônio Canto, Getúlio Hoesel, Jaci Coelho, Sebastião da Silva, Antônio Azevedo, Léo Kloppemburg, professor Sigmar, Ronaldo Hoesel e Renato Machado. Incluindo­-se na lista, o atual prefeito de Hulha Negra, Renato Macha­do (Progressistas), começou a falar à reportagem do TP sobre os 27 anos de emanci­pação político-administrativa de Hulha Negra, que ocorreu em março de 1992, na época do governador do Estado, Alceu Collares. “Sou o pé de boi como se chama e estou aqui até hoje no caminho político. Concorri em todas as eleições e acompanho toda a evolução – seja de dentro do Executivo, Legislativo ou como munícipe”, assim se manifestou Renato, feliz por fazer parte de importantes momentos, como vereador, candidato a prefeito, vice­-prefeito e prefeito.

Ao falar sobre os principais avanços do mu­nicípio, com um sorriso no rosto, o atual gestor faz re­ferência, principalmente, à educação. “A educação se destacou na região. Quando houve a emancipação de Hulha e os poderes próprios seguiram administrando, o município só oferecia estu­do até a 8ª série e não tinha jardim da infância. Hoje, em 27 anos, temos a creche, o ensino fundamental, o médio e o ensino superior através do pólo da Universidade Aberta do Brasil (UAB)”, destaca.

O prefeito também falou sobre o crescimento na área da saúde. “Antecedendo a emancipação, tínhamos somente um posto pequeno da igreja Católica e depois de 1992, Hulha passou a atender sua própria comunidade. Hoje temos o posto avançado – que chamamos de hospital – e disponibilizamos de aten­dimento com especialistas e exames médicos em outros municípios, com transporte próprio. Essas diferenças que me animam muito e me fizeram passar todo esse tempo acompanhando a cidade”, manifesta.

Solicitado pelo TP a dar uma nota ao município, Renato diz ser dez. “Estou aqui porque gosto de Hulha Negra, mas como gestor vejo que poucos municípios do Brasil têm seu saneamento cloacal e pluvial recolhido e com destino, e Hulha tem 87%. A noite em Hulha Ne­gra é muito tranquila e bas­tante iluminada em termos de energia. Nossas ruas, dentro das possibilidades, vamos dando uma direção para ser uma cidade confortável e boa de se morar. Nosso co­mércio cresceu bastante, hoje temos tudo. Apesar de eu ter manifestado minha nota, o município deve receber nota dez por todos, por tudo que já evoluiu e por tudo que se projeta”, diz o prefeito.

Até hoje passaram quatro prefeitos por Hulha Negra, sendo Marco Antônio Ballejo Canto, Luis Fernando Campani, Renato Machado e Erone Londero. Sobre o desenvolvimento da cidade, o atual prefeito ressaltou o trabalho realizado. “Acredito que todos que por aqui passa­ram deram sua contribuição e a comunidade só teve a ganhar”, disse Renato.

PERSPECTIVAS – Ao falar sobre o futuro do município e de que forma ele, como gestor, vê possibilidades de crescimento, Renato fala sobre a Usina Termelétri­ca Pampa Sul, que fica na divisa com o município de Candiota, e a possibilidade de uma usina eólica. “Hulha hoje tem a UTE Pampa Sul, bem próxima da cidade e com importantes parcerias que já trouxeram e irão trazer melhorias para nossa cidade – tanto na receita de tributos como na movimentação de pessoal”, disse.

Segundo ele, o mu­nicípio precisa estar prepara­do para receber o empreendi­mento que já está em fase de testes. “Temos consciência da situação das estradas que precisarão de um olhar ainda mais especial, assim como nosso comércio, que precisa estar preparado. A usina está dentro de Candiota assim como outras grandes empre­sas? Sim, mas pela parceria e proximidade com Hulha Negra, se torna um grande empreendimento para nossa cidade também”, expõe.

Renato também falou sobre a energia dos ventos, a eólica. “80 % dos testes dos ventos são feitos em Hulha Negra e embora seja uma situação distante, é uma possibilidade em lon­go prazo que possibilitará grandes crescimentos para o município”, destaca.

Por fim, em termos de investimentos e empresas importantes para a cidade, o prefeito citou o frigorífico Marfrig/Pampeano. “É uma realidade de quase 2 mil funcionários na região men­salmente e que ao longo dos anos mostra uma expansão e, consequentemente, o au­mento de receitas. É por tudo isso que ficamos animados e pensamos em Hulha Negra para o futuro”, fala Renato, lembrando que atualmente o município depende de emendas parlamentares para inves­timentos. Ele, porém, acredita que o funcionamento da UTE Pampa Sul será a alavanca para o desenvolvimento da cidade.

PARA A CIDADE – In­cluindo-se como munícipe por ter construído a vida em Hulha Negra, antes mesmo da emancipação, o prefei­to se dirige à comunidade, principalmente aos pais que acreditaram no crescimento da cidade. “Esses pais que acreditaram nessa Hulha que ainda está desenvolvendo. Esses imigrantes que para cá vieram, incluindo pequenas famílias da reforma agrária. Não vamos desanimar, temos grandes quilômetros de estra­das, temos muita atenção e respeito pela educação, pois acreditamos que o cresci­mento se dá pela Educação, assim como foi o olhar do prefeito Marco Antônio na época. Hoje temos estudo, jovens podem se preparar na Hulha Negra para procurar o mercado de trabalho. As pessoas acreditaram na ci­dade. Todos que acreditaram na cidade, que aqui vivem e resolveram investir, estão de parabéns neste aniversário”, finaliza o gestor.

(PDT), atual presidente da Câmara de Vereadores. Eleito pela comunidade para o quinto mandato, o parlamentar, ao ser so­licitado a falar sobre a evolução da cidade no pe­ríodo, iniciou a entrevista relembrando de como era a localidade antes da eman­cipação.

Conforme lembrou Getúlio, Hulha Negra era um local sem muitas pers­pectivas, com necessidade de emprego, onde muitas famílias viviam com dificuldades pela falta de es­trutura. “Frigorífico Santo Antônio, cerâmica, alguns poucos comércios eram os que davam empregos além da agricultura, quando pre­dominava a produção de trigo. Funcionava a Cesa e a Cooperativa Assis Bra­sil. Luz elétrica só chegou.

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