TRABALHO ESCOLAR

Projeto de escola de Candiota terá curta apresentado no 14º Festival Internacional de Cinema da Fronteira

Trabalho surgiu na disciplina de história e atraiu muitos olhares em Candiota e região

Filme será apresentado no dia 1º de dezembro, em Bagé Foto: Divulgação TP

No dia 1º de dezembro, alunos e professores que integram o grupo responsável pelo projeto Apagados da História – Reconhecendo a História dos Lanceiros Negros, estarão representando a comunidade escolar e município no 14º Festival Internacional de Cinema da Fronteira, que acontece a partir das 19h30, em Santa Thereza.

Eles tiveram o curta-metragem “Apagados da História”, produzido pelo grupo, selecionado para participar do evento. A confirmação da seleção do material foi confirmada ao jornal pela professora responsável pelo projeto, Juacema Lima, através da disciplina de História.

O curta-metragem foi produzido a partir de um projeto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps, localizada na João Emílio, inicialmente como um projeto de investigação e pesquisa.

O projeto participou de três Feiras de Ciências e ganhou uma proporção maior do que a esperada pelos professores e alunos, que produziram o curta-metragem. “Estamos todos muito felizes, pois essa é a prova do reconhecimento e da valorização do nosso trabalho, que mesmo tendo sido produzido apenas com a participação voluntária dos colaboradores, estará sendo apresentado ao lado de produções de caráter internacional. Contamos com a torcida de todos, para que nosso projeto consiga alcançar novos horizontes, provando que a educação pública é capaz de formar e transformar, abrindo caminhos que vão além dos muros da escola e fazendo com que a partir do projeto desse grupo de alunos, a verdadeira história dos nossos bravos Lanceiros Negros, que foram apagados da história, seja contada e propagada, para que todos reconheçam os verdadeiros heróis que lutaram por liberdade”, disse Juacema.

HISTÓRIA

 

Conforme a professora, o tema sobre os Lanceiros Negros foi apresentado para os alunos, que focaram sua pesquisa no porquê, a enorme contribuição dos Lanceiros Negros na Revolução Farroupilha ser a menos estudada e citada na historiografia do Rio Grande do Sul. “Nesse contexto foi possível trabalhar dentro da interdisciplinaridade os reflexos da escravidão, do racismo e do preconceito, ainda existentes na nossa sociedade e fazer da escola,  que é um espaço de inclusão e formação das nossas futuras gerações, um local onde será possível resignar valores e formar cidadãos que possuam consciência crítica e que lutem contra as desigualdades sociais”, destacou.

 

EQUIPE DIRETIVA

 

Em nome da equipe da escola, a diretora Giovana Barella afirmou que a escola Neli Betemps está animada com o alcance e repercussão do projeto. “Hoje, podemos afirmar que o projeto é um sucesso, com proporções gigantescas, indo além de uma conversa em sala de aula, sendo multiplicado através de apresentações artísticas no município e culminando com a produção de um curta-metragem que será exibido no XIV Festival Internacional de Cinema da Fronteira. Enquanto escola temos a certeza que estamos no caminho certo, acreditando na educação como forma de mudança de valores, apostando no futuro, contribuindo assim, para a formação de cidadãos. Agradecemos a dedicação e profissionalismo da professora Juacema que proporcionou nas suas aulas de história, uma experiência inesquecível para seus os alunos, professores, funcionários e comunidade escolar”.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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