ALTERNATIVA

Proprietário de banca sugere projeto para situação do camelódromo de Piratini

Projeto possui lojas padronizadas e ambiente de lazer

Projeto proposto apresenta lojas padronizadas e área de lazer na parte da frente

Projeto proposto apresenta lojas padronizadas e área de lazer na parte da frente Foto: Divulgação TP

A situação acerca do camelódromo de Piratini, assim como dos trailers e pontos de táxi continua indefinida. Visando colaborar com uma possível alternativa para a questão, o proprietário da Banca do Coelho, Afonso Coelho, apresentou um projeto às autoridades.

Coelho, um dos principais articuladores na luta contra a retirada dos camelôs do local atual, mostrou ao TP o modelo do projeto com reestruturação das bancas, afirmando entender que a Prefeitura de Piratini está trabalhando na busca de soluções, priorizando comerciantes e taxistas, de forma a reverter a situação de uma maneira legal.

projeto camelódromo piratini (3)O projeto apresentado por Coelho apresenta uma nova estrutura, com um ambiente de lazer, o que deixa também o local apropriado as normas estabelecidas. Questionado quanto ao custo, ele afirma não ter todos os dados, porém destacou que possui um custo que pode ser pago pelos proprietários, desde que a Prefeitura preste auxílio.

SITUAÇÃO ATUAL – O prazo estipulado pelo Ministério Público está se esgotando e, posteriormente a isso, o Executivo poderá ser multado por não solucionar o problema. Uma nova reunião aconteceu na quarta-feira (2) para debater o caso. Participaram a Prefeitura Municipal, vereadores e comerciantes do camelódromo, que discutiram a situação imposta pelo Ministério Público, ou seja, a retirada do camelódromo, pontos de táxi e trailers de locais situados no Centro Histórico da cidade.

O assunto ainda continua sem alternativas concretas e por isso, os comerciantes correm o risco de perder o espaço atual e ficar sem outro local para continuarem prestando seu serviço à comunidade e sustento às famílias.

Diante da forte pressão do Ministério Público, a Prefeitura Municipal, busca alternativas legais para que proprietários das bancas de camelô ao lado da escola Ponche Verde e no Bairro Vila Nova, ao lado da escola Professora Inácia Machado, taxistas e proprietários de trailers possam continuar prestando o serviço normalmente, no entanto, até o momento nem uma solução cabível foi anunciada pelo Executivo.

Ministério Público diz que camelódromo está irregular em área histórica

Ministério Público diz que camelódromo está irregular em área histórica Foto: Maurício Goulart/Especial TP

Também há a possibilidade de outros comércios situados no Centro Histórico terem que ser retirados por não estarem de acordo as normas estabelecidas. De acordo com o vice-presidente da Câmara de Vereadores, Alex Matos (Progressistas), que esteve na reunião que tratou do assunto na última quarta-feira, para que o Centro Histórico tenha esse reconhecimento é necessário que o município também esteja consciente e atue na área, assim como preserve realmente a cultura que a Primeira Capital Farroupilha possui.

O parlamentar disse entender que os comerciantes, principalmente do camelódromo, precisam fazer melhorias em sua estrutura, no entanto, entende que essa situação está desanimando diante das dificuldades burocráticas com relação ao tema. De acordo com Matos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE) foi bastante flexível com relação a alterações e um possível projeto de adequação. Ele também toma como referência o município de Bagé, que também possui muitos prédios históricos e ser organizou, possuindo atualmente espaços adequados para os camelódromos.

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