Na quinta-feira (25), foi comemorado em todo o Brasil o dia do colono e o dia do motorista, duas importantes e fundamentais profissões. O dia do colono é uma data de celebração para todos que há gerações plantam alimentos que vão chegar a mesa das pessoas e gerar o sustento de inúmeras famílias. O dia do motorista é comemorado no Dia de São Cristóvão, santo católico considerado padroeiro dos motoristas no Brasil. A data presta homenagem àqueles que vivem pelas ruas, estradas e rodovias, transportando passageiros, insumos originários do campo ou para geração de energia e desenvolvimento, pacientes para consultas na área da saúde, ou até mesmo atuam de forma ágil em prol de uma vida. Outra data que é importante lembrar é o dia do agricultor, celebrada em 28 de julho, próximo domingo, criada em razão de ter sido nesse dia, em 1960, a fundação do Ministério da Agricultura, no mandato de Juscelino Kubitschek.
Para marcar a data, o Tribuna do Pampa traz a história de produtores e motoristas que, diariamente, dão suas contribuições nas duas áreas. Confira a seguir:

Antônio Munhos é motorista de caminhão caçamba há mais de 10 anos da empresa Fagundes, em Candiota Foto: Eduardo Jacques/Especial TP
Natural do município de Lavras do Sul, Antônio Cláudio Munhos de Munhos, 56 anos, casado e pai de um filho, é um exemplo daqueles que quando se tem vontade de algo é possível realizar.
Em entrevista ao jornal, ele contou que desde criança gostava de caminhões e brincava com a profissão onde morava no interior de Lavras do Sul. Ele começou a trabalhar na empresa Fagundes, em Candiota, em outubro de 2013, aos 45 anos, e já carrega quase 11 anos da profissão na bagagem.
Questionado de que forma surgiu oportunidade, ele contou que foi quando a Fagundes ganhou a licitação para atuar na Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e estava precisando de pessoal para iniciar suas atividades. “Já morava há uns 28 anos em Candiota, mas como motorista foi quando surgiu essa oportunidade de trabalhar nos caminhões caçambas. Me candidatei, fui contratado e desde então é o que gosto de fazer”, afirma Antônio que trabalha diretamente no carregamento de carvão mineral.
O TP pediu para o motorista relatar dois importantes momentos ao longo do período, um bom e um ruim. “O momento ruim enfrentado durante a atividade foi quando, por motivos de saúde, tive que me afastar das minhas atividades. O bom, já posso citar quando fui contratado. Fiquei realizado, pois a partir daquele dia, enfim, estaria começando a trabalhar com caminhões”, recordou o profissional.
Seu Antônio deixa uma mensagem para quem busca uma oportunidade. “Nunca desistam de seus sonhos e objetivos, é possível realizá-los”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*