Prefeitura ainda precisa quitar os salários de abril e maio para passar ao novo sistema Foto: Arquivo TP
Nesta terça-feira (12), durante a sessão da Câmara de Vereadores de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga (Progressistas) sugeriu que o prefeito repense a situação dos municipários que estão com os salários atrasados. “A exemplo do que acontece no governo do Estado, quem ganha menos deveria receber primeiro”, falou.
Logo após, Gilson Rodrigues (PT), confirmou a mudança no modo de pagamento dos servidores a partir de conversa com o assessor do executivo municipal, Marcelo Mesko. Já o presidente da Casa, Jaime Lucas (MDB), disse que agora o pagamento deve se acertar, visto que “será feito de forma igualitária”, mas enfatiza que “não pode ser só isso”.
A equipe do TP entrou em contato com o prefeito Zé Antônio (PDT) para confirmar e trazer mais detalhes sobre a decisão. Segundo ele, as tratativas para que a quitação dos salários fosse realizada por faixas salariais estão ocorrendo desde fevereiro, resultado de reunião entre o executivo e o Sindicato dos Municipários (SiMPiM). Desde então, já havia sido feito um levantamento junto à empresa Dueto Tecnologia Ltda., responsável pelo sistema de pagamentos, solicitando as adequações necessárias. Ainda não há definição sobre as faixas salariais e os prazos para os acertos. “Cada prefeitura tem o seu sistema e esse tipo de mudança não se consegue de imediato, era necessário tempo para se adequar ao novo método”, esclareceu ele, quando questionado pela demora do ajuste.
Além disso, Zé Antônio informou que a Prefeitura Municipal ainda precisa quitar os valores referentes ao mês de abril e maio, para só depois – a partir dos salários de junho – conseguir fornecer o pagamento pelo novo modelo. De acordo com o prefeito, “é um forma mais justa, visto que os primeiros salários vão ser pagos aos servidores que estão sentindo mais os efeitos da crise”, concluiu.
Sobre o fato, a presidente em exercício do SiMPiM, Angela Régio Marques, comentou que desde a primeira assembleia a categoria vinha lutando por isso, por entender a necessidade dos que recebem menos. “Vamos continuar negociando até que os nossos salários sejam pagos de forma integral”, disse ao TP.
