“A Reforma Trabalhista é extremamente penosa
ao trabalhador”, destaca Marcio Garcia
Marcio Garcia Foto: Divulgação TP
Quanto a visão do Sindicato após a Reforma Trabalhista de 2018, o presidente do SimPim, Marcio Duarte Garcia, falou em retirada de direitos. “É extremamente penosa ao trabalhador, retira ou mitiga direitos duramente conquistados, antes considerados uma lei protetora dos trabalhadores. Não podemos esquecer que há algumas décadas os trabalhadores não tinham sequer uma legislação de trabalho que os defendesse, esses direitos foram conquistados a duras penas até com a morte de sindicalistas da época e uma reforma trabalhista nestes termos é um desrespeito com a memória de quem deu sua vida para termos uma legislação trabalhista digna”, se posicionou. Garcia fez um relato sobre as lutas atuais do SimPim. “Hoje a luta de nosso sindicato é pela sobrevivência do Serviço Público. Tramita no Congresso a reforma administrativa que se aprovada na integra, simplesmente acaba com Serviço Público, não só servidor, a população quem mais vai sofrer, pois a intenção é acabar com o funcionário concursado e tudo virar cargos por indicação, ou por terceirizadas, que todos sabemos que para trabalhar tem que ser filiado a determinado partido que está no poder no momento. Não podemos esquecer que o concurso público é a maneira mais idônea e isonômica de selecionar um servidor, é um absurdo passar esse poder aos políticos brasileiros que estão entre os mais corruptos do mundo”, ressaltou. O presidente também lembrou que a extinção da obrigatoriedade da contribuição sindical faz parte do projeto de destruição dos direitos trabalhistas. “É muito clara essa intenção. Enfraquecendo o único órgão que consta na Constituição Federal que tem legitimidade para representar o trabalhador, fica muito mais fácil de lhes tirar seus direitos. Os sindicatos atualmente sobrevivem da contribuição espontânea de seus sócios, dos poucos que possuem consciência de classe que, na minha opinião, é o que mais falta ao Brasileiro. Apoiem seu sindicato, juntos somos mais fortes”, solicitou Marcio.
