POLÍTICA

Smec e Procuradoria Jurídica de Hulha Negra são solicitadas a prestar esclarecimentos na Câmara de Vereadores

Vereador mostrou dúvidas quanto a validade de documentos apresentados por candidatos em processo seletivo da área da Educação

Smec e jurídico sanaram as dúvidas acerca do processo Foto: Reprodução TP

Na semana passada, aten­dendo uma solicitação do vereador Josias Vidart (PTB), compareceram no plená­rio Hugo Canto, da Câmara de Vereadores, representantes da Secretaria Municipal de Educa­ção e Cultura (Smec) de Hulha Negra e a procuradoria jurídica do Executivo.

Na ocasião, o vereador questionou a validade de docu­mentos apresentados por candi­datos concorrentes ao processo seletivo e aceitos pela banca examinadora. Em resposta ao questionamento do vereador, a coordenadora pedagógica da Smec, Silene Comim explicou que o documento atende as so­licitações do edital do concurso e que foi comprovado o trabalho exercido na área solicitada. “O estágio que não seria aceito era o bolsa de estudos, pois a pessoa recebe somente para estudar. O que aceitamos é o bolsa auxílio, quando o estudando estuda e trabalha. Desta forma, é com­provado o trabalho na área, além do atestado da escola confirmar a experiência em administração escolar”, explica Silene.

Ela também completou: “Recebemos um documento com carimbo, assinado e reconhecido em cartório. O que interessava era a atividade desempenhada, perí­odo e local. Tudo que precisava constava no documento”, disse a coordenadora pedagógica, acres­centando que todos os processos seletivos são liberados com o aval do jurídico, “que a nosso pedido, faz os ajustes legais cabíveis”, conclui.

 

SAÚDE Na ocasião, também foi solicitado esclarecimento por parte da procuradora jurídica da Prefeitura, Dirce Mara Me­deiros, quanto ao acompanha­mento dos processos seletivos da Saúde, relacionados à Den­gue e fiscalização da Covid-19. A vereadora Elizângela Coitinho questionou o prazo de lançamento dos editais. A procu­radora respondeu terem sido se­guidas questões administrativas. “O período entre a aprovação da lei e o processo seletivo demo­rou porque se estava evitando a contratação a fim de não ter  custo para o município. O pre­feito estava analisando o avanço da Covid-19 para ver se haveria necessidade de contratar ou não”, explicou.

Dirce aproveitou o es­paço para esclarecer acerca do trabalho da procuradoria jurídica diante de processos seletivos. Se­gundo ela, a documentação não é elaborada pelo jurídico, mas sim pelas Secretarias Municipais. “Não é atribuição do jurídico fazer o processo seletivo, mas estamos sempre prontos para auxiliar as Secretarias. Não tem dia ou horário para atender os secretários. Mesmo no período home office não me afastei, pois não podia deixar o município desatendido”, frisou.

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