31 ANOS DE HULHA E CANDIOTA

Percepção de candiotenses e hulhanegrenses – Valorização do comércio candiotense

Há 31 anos Candiota e Hulha Negra viraram independentes, fortes e acolhedoras para quem as escolheu e para quem nasceu e cresceu em seu chão. Uma foi o berço da República Riograndense, e a outra é marcada pela Batalha do Rio Negro. Nesta edição especial, o TP preparou uma série de entrevistas com pessoas dos dois municípios, para saber sobre sua trajetória e amor pela cidade. Entre as conversas há comerciantes, produtores, funcionários públicos e empreendedores.

Valorização do comércio candiotense- Éder e Biane 

Éder e Biane são comerciantes na Vila Operária Foto: Sabrina Monteiro/Especial TP

Proprietários do supermercado Paisagem, na Vila Operária, Biane da Rosa e Éder Feijó são conhecidos na cidade por seu comércio. Éder sempre morou em Candiota, e com apenas 15 anos de idade começou o seu próprio negócio com uma videolocadora, no mesmo endereço do atual estabelecimento. “Nós fomos crescendo devagarinho, fomos ampliando tudo e trabalhando sábados e domingos. Depois da locadora nós decidimos colocar uma lancheria, e depois incluir a parte de alimentos e resolvemos ficar só com o mercado lá por 2005”, relembrou.

Em relação a melhorias para a cidade, Eder disse que é preciso valorizar o comércio local. “Por ser uma cidade pequena, eu acredito que seria importante a compra no comércio local, assim a cidade cresce junto”, ressaltou. Ademais, o comerciante falou sobre a sua vida no município. “A minha vida toda foi aqui, e tudo que eu adquiri foi aqui e por enquanto não pretendo sair”, finalizou. Éder tinha 10 anos quando Candiota se emancipou.

Biane, que morava em Pinheiro Machado, enfatizou que a cidade poderia ser mais voltada para a área comercial. “Precisa achar uma outra fonte de renda que utilize o carvão, que não seja apenas nas usinas. Já que nós temos a matéria-prima, precisamos usar o máximo para aumentar a renda do município”, opinou.

No restante, Biane disse que não há muita coisa que precisa ser mudada. “Temos escolas boas, a água não é tão boa, mas é pior não ter. Sempre que precisei da saúde do município fui bem atendida, principalmente no posto de saúde”, afirmou, e pontuou a distância do hospital, dizendo que é preciso ter um socorro mais próximos dos bairros.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

Comentários do Facebook