25 anos

No final de março deste ano, Hulha Negra e Candiota estarão completando 25 anos de emancipação política e administrativa. Hulha Negra separou de Bagé, Candiota de Bagé e Pinheiro Machado. Foi a maior ruptura regional do século XX na região, com desdobramentos que levaram às emancipações de Pedras Altas e Aceguá.

Evidentemente, tudo que aconteceu nestes anos deve ser lembrado e registrado adequadamente com o objetivo de projetar o futuro, mostrar as potencialidades, ouvir as opiniões e as sugestões da sociedade, promover as ações coletivas, os legislativos, os executivos, os trabalhadores, os empresários, os produtores rurais, as entidades sociais e empresariais, os meios de comunicação.

É preciso também analisar como repercutiram na região, em especial em Bagé e Pinheiro Machado, municípios-mães, e como as novas classes políticas nos municípios novos colaboram com o desenvolvimento local e regional.

Tenho comigo, em destaque no escritório, em casa, a edição da revista Pampa Magazine, relativa aos vinte anos dos municípios. Nela destaco um texto primoroso escrito por João André Lehr “O que vi e vivi dos 20 anos”, a página e meia dedicada a este que escreve, com o título “Um nome gravado na história de Hulha Negra”, com destaque a imagem do meu pai, Hugo Canto, presidente da Comissão de Emancipação de Hulha Negra, e no texto, “coube a Marco Antônio o legado do pai e ele não dispersou o que a história e a herança lhe concederam”; entre os personagens, duas páginas dedicadas a Godofredo Nascimento Cáppua e outras quatro dedicadas ao homem de vida simples, Raimundo Farias da Rosa, com a imagem magnífica deste sob o título “A vida de Rosa”. Estes, agora, já vivem na história.

Este artigo é uma provocação, ao João André e equipe, aos prefeitos e vereadores recém eleitos, às comunidades regionais. Os povos precisam cultivar seus valores, comemorar seus feitos, ilustrar suas vitórias, valorizar seus antepassados, analisar o presente e projetar o futuro.

 

 

Comentários do Facebook