Escola teve parte do prédio interditado em maio deste ano Foto: Arquivo TP
A tão esperada reforma da Escola Estadual Professora Dalva Conceição Medeiros, de Hulha Negra, parece estar mais próxima. Foi aberta recentemente, a licitação na modalidade Convite, para a execução da obra de reforma do prédio principal do educandário.
A abertura dos envelopes está prevista para o dia 31 de outubro, às 14h, na sede da escola, na rua Sabino Loguércio, nº 628, em Hulha Negra. A reforma já era esperada pela direção da escola há mais de um ano, porém os pedidos junto à 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) foram intensificados em maio deste ano quando o prédio principal da escola, o bloco 1, foi interditado.
A interdição ocorreu após parte do telhado da biblioteca desabar e quase atingir alunos que estavam na sala acompanhados de um professor. Na oportunidade, a Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop) foi acionada e o prédio interditado, deixando mais de 200 alunos sem aulas durante alguns dias.
Para a diretora da escola Cândida Iglaer Silveira, já estar em processo licitatório é estimulante, pois essa é uma obra aguardada e trará mudanças positivas para a escola. “Estamos entusiasmados, pois se tudo ocorrer dentro do prazo proposto, possivelmente o próximo ano letivo já será em uma escola praticamente nova”, afirma Cândida.
AULAS NO BLOCO 2 – Com a interdição do prédio principal, depois de um pedido de auxílio feito ao prefeito de Hulha Negra Renato Machado, os alunos passaram a ter aulas na sede do PTG Lagoa da Música, de sua propriedade. O local passou por adequações e se tornou uma escola, com todas as instalações necessárias, incluindo sala de direção e cozinha. Porém, com a chegada do horário de verão e o aumento das temperaturas, uma nova preocupação tomou conta da direção da escola. De acordo com Cândida, para melhor acomodar os alunos em razão do calor, as turmas do currículo foram transferidas para o bloco 2 da escola Dalva que não teve a estrutura interditada pela Crop. “Foi necessária essa mudança enquanto a reforma não ocorre, pois os alunos menores ficam mais agitados em razão do calor, já com os maiores não temos problemas. Estes continuam com aulas na sede do PTG”, explica a diretora.
REFORMA – Na licitação, consta uma reforma geral dos blocos, tais como pintura externa e interna de paredes e esquadrias, substituição da cobertura do bloco 1, reforma dos forros, parede, pisos, instalação de esquadrias, execução de rampas, reforma e adaptação de sanitário (acessibilidade), adequações em instalações elétricas, GLP, Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e hidráulica-sanitária (esgoto).
A obra será realizada por intermédio de um recurso no valor de R$ 150 mil, proveniente do governo do estado e repassado para autonomia financeira da escola. A confirmação e autorização para licitação ocorreu em agosto, mas era necessária uma adequação do projeto. Segundo o arquiteto da Crop Cezar Vasconcellos, o projeto foi feito com muito cuidado para que tudo estivesse dentro do orçamento. “Foi necessário um ajuste no projeto, mas depois de ocorrida a licitação e concluída a obra, a comunidade escolar receberá uma ótima escola. Havia muito que ser feito, visto as escolas da rede estadual não receberem reformas há muito tempo, mas acredito que em 2018 as aulas já retornarão ao prédio principal”, pondera.
Aulas foram improvisadas no PTG Lagoa da Música Foto: Arquivo TP
Alunos do currículo foram transferidos para o bloco 2, que não está interditado Foto: Divulgação TP
