ESPECIAL

Café Colonial conta com mais de 100 itens e maior visibilidade na 24ª Festa do Colono

Pratos quentes estão em maior quantidade e variedade na maior festa do município

Ao lado de outros nove produtores de Hulha Negra, família Zago, por mais um ano, está produzindo as delícias que irão compor o café colonial Foto: Silvana Antunes TP

Estruturado pelo 9º ano consecutivo, o carro­-chefe da Festa do Co­lono, o café colonial, se apresentará nesta edição 2019 estruturado de for­ma diferente. A principal mudança é a disposição na festa, visto que vai estar instalado logo na entrada do ginásio municipal, com visibilidade pelos dois por­tões de acesso.

Novamente a orga­nização do café colonial possui coordenação da Ema­ter, que capacita e auxilia produtores na confecção dos itens. Nesta semana, a reportagem do Tribuna do Pampa conversou com a técnica Maria Thomaz, que relatou alguns pontos sobre o café colonial desta edição. Segundo Maria, dez produ­tores dos assentamentos Capivara A, abrindo Fronteiras, Conquista da Fronteira, Colônia Salvador Jardim, Trigolândia e Potiguara es­tão confeccionando os pra­tos que irão compor a mesa do café colonial. Entre as iguarias estão bolos, cucas, tortas doces e salgadas e os pratos quentes, em maior quantidade nesta edição como polenta frita, linguiça cozida e fritos diversos. “O café é comprado de um grupo e todos os produtos são produzidos no campo. São produtos selecionados e de excelente qualidade. Os pratos quentes estarão em maior quantidade em ra­zão do grande consumo em 2018 e pela necessidade de inovar a cada ano”, explica a técnica.

Cuidado e carinho na confecção dos produtos Foto: Silvana Antunes TP

A PRODUÇÃO Nesta semana o TP visitou a pro­priedade da família Zago, na Capivara A. Juntos, Sueli, o esposo Zair e a filha Milena Zago estão produzindo 18 itens que irão integrar o café colonial. Na ocasião, a família estava confecciona­do pastel suíço e enquanto colocava a mão na massa, dona Sueli relembrava ou­tras participações na produ­ção do café. Isso porque, a família Zago é pioneira na produção do café colonial, em 2010. Por quatro anos consecutivos, todos os pro­dutos foram confeccionados na propriedade. “Gosto de fazer esse trabalho, lidar com as massas. Quando foi feito o primeiro café, nem sabíamos o que era, que produtos fazer. Foi um gran­de desafio, tínhamos muito medo e pouco espaço, mas tudo deu certo, um elo foi criado e todos já conheciam a família Zago pela produ­ção do café”, relembra.

Milena e Sueli começaram a produção no início da semana Foto: Silvana Antunes TP

Entre os pratos pro­duzidos pela família visitada pelo TP nesta edição, estão os bolos Amor de Morango e Marta Rocha – tradicionais e exclusivos da família, além de quiches de abóbora e carne, de legumes, brócolis, bolos de carne, pão fantasia, tortas frias, empadinhas, pastel suíço, entre outros. Os desafios desta edição, segundo contou Sueli, é a confecção do alfajor e lombo recheado.

Segundo relata a produtora, que é natural de Marcelino Ramos e reside há 19 anos em Hulha Negra, a quinta edição do café já contou com a participação de outros produtores, visto o sucesso do evento já necessi­tar de uma quantidade maior de produtos. “Percebemos que já não era possível pro­duzir sozinho. Mas nossos produtos seguiram fazendo parte do café e para nós é maravilhoso fazer parte dessa produção”, expõe a produtora, que contou tam­bém que a família trabalha com tambo de leite, tem a filha Milena que cursa Agro­nomia para dar continuidade a produção da família e já está com planos para 2020, para a construção de uma agroindústria de queijo.

O café colonial da 24ª Festa do Colono, que encerra no próximo domin­go (11), estará sendo comer­cializado ao valor de R$ 48 o quilo. Assim como em 2019, a abertura oficial do café está marcado para às 10h de sábado (10) com a presença da corte de Soberanas da festa, composta pelas jovens Vitoria Rampelotto (rainha), Bruna Ribeiro (1ª princesa) e Paula Morgana Wagner (2ª princesa).

O TP também con­versou com o prefeito de Hulha Negra, Renato Ma­chado, que falou sobre as expectativas para mais uma edição da maior festa do município. “A festa vem se organizando ano a ano. Esperamos uma festa de grande sucesso, até porque tratamos ela com muita responsabilidade. Contamos com uma equipe de trabalho montada no primeiro ano de governo, que permite ao final da prestação de contas de uma festa, o início dos preparativos para a próxima. É um trabalho bem feito e por isso é sucesso garanti­do”, destaca o gestor, en­fatizando as oportunidades ofertadas durante o período, que podem chegar a 50 con­tratações temporárias.

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