Doze toneladas de mel foram produzidas no ano passado no município Foto: Divulgação TP
A Emater/RS-Ascar, o Sindicato Rural e a Associação Pinheirense de Apicultores (APA) promoverão um curso avançado de apicultura. A capacitação será realizada de 28 a 30 de novembro, na sede do Sindicato Rural, e será ministrada pelo instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o apicultor e engenheiro agrônomo, Claudio Schievelbein. Inscrições na Emater. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 3248.1592.
Apicultores pinheirenses que integram a associação Foto: Divulgação TP
Chefe do escritório municipal da Emater e vice-presidente da APA, Rafael Lopes destaca que o curso objetiva qualificar os produtores a fim de aumentar a produtividade de mel no município. Em 2015, conforme ele, foram produzidas 12 toneladas de mel em Pinheiro Machado. Para este ano, ele diz que a expectativa é que se mantenha essa quantidade.
BALAS DE MEL – Mel, mel e própolis, mel e guaco, e mel e gengibre. Esses são os quatro sabores de balas que o grupo de mulheres da Associação Pinheirense de Apicultores (APA) fabrica artesanalmente na Terra da Ovelha. Apicultoras e esposas de apicultores, elas contam que o mel é produzido no município, o própolis é extraído das colmeias e o guaco é colhido nos campos pinheirenses. Por enquanto, apenas o gengibre não é cultivado no município. “A única coisa que estamos comprando é o gengibre, mas já fizemos um plantio teste na propriedade de uma das sócias”, comenta a apicultora Eliane Jung Moreira, que é casada com o presidente da APA, Júlio César Fernandes Moreira.
As balas estão sendo vendidas em cinco pontos comerciais da cidade Foto: Divulgação TP
As balas estão comercializadas em cinco pontos comerciais da cidade. E a aceitação está sendo muito boa, afirma Eliane. Para o ano que vem, ela diz que a ideia é alavancar a produção e investir também no artesanato feito com cera de abelha. “Queremos atender não só Pinheiro Machado, mas outras cidades também.”
A APA conta com mais de 30 sócios. As mulheres que integram o grupo começaram a fabricar as balas após participarem de uma oficina promovida pela Emater. Até a fundação do grupo em junho deste ano, a produção era feita de forma individual.
