Hospital vive realidade distinta daquela encontrada em 2013, quando houve a intervenção da Prefeitura Foto: Divulgação TP
O vice-presidente da Associação e Assistência Social (AAS), entidade mantenedora do Hospital de Pinheiro Machado, vereador Ronaldo Madruga, divulgou na manhã desta sexta-feira (7), que a entidade reconquistou o tão sonhado selo de entidade filantrópica, perdido há 15 anos.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5), deferindo a Concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas).
Conforme Ronaldo, a partir de agora, além de uma série de isenções fiscais, o Hospital poderá receber recursos da União, como emendas parlamentares, por exemplo, sem mais necessitar de intermediários, como o governo do Estado ou a Prefeitura. Também ele destacou que agora o hospital poderá acessar recursos federais com projetos sendo cadastrados de forma direta, como para obras de ampliação. Além disso, doações de outras entidades ou empresas também poderão ser feitas diretamente. “Entramos numa nova fase da entidade”, assinala Ronaldo.
O dirigente ainda destacou que o Hospital de Pinheiro Machado agora poderá também ampliar serviços e procedimentos junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele lembrou que o fato de que em todas as auditorias realizadas anualmente ter sido constatado que a diretoria da ASS atua de forma voluntária (sem remuneração), também foi fator determinante para a reconquista.
QUASE FECHADO – A comunidade pinheirense viveu de 2013 para cá, momentos bem distintos em relação ao hospital da cidade. Quando sofreu a intervenção pela Prefeitura há cerca de sete anos, a unidade estava praticamente fechando às portas, com dívida milionária junto à Previdência Social e salários atrasados do funcionalismo, além de prestar serviços bem precarizados à comunidade. A realidade atual é bem diferente.
