RURAL

Prorrogado prazo para vacinação contra febre aftosa

Pecuaristas têm até o dia 10 de dezembro para vacinar o rebanho

A meta é imunizar mais de 90% do rebanho do Rio Grande do Sul Foto: Fernando Dias/Especial TP

Na última sexta-feira (30), o Governo Federal, após solicitação da Secretaria Estadual da Agricul­tura, prorrogou o prazo para vacinação de bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de idade em todo o Rio Grande do Sul. Devido à falta da vacina no comércio agropecuário de algumas regiões, agora os pecuaristas têm até o dia 10 de dezembro para imunizar o rebanho – que no estado somam, apro­ximadamente, cinco milhões de cabeças.

Segundo Grazziane Rigon, coordenadora do Programa de Combate à Febre Aftosa no Rio Grande do Sul, essa falta aconteceu porque, a partir do ano que vem, a vacina sofrerá alteração. Com isso, as agropecuárias compraram pouco produto temendo ter que se desfazer de estoques que não terão mais validade em 2019.

Na campanha desse ano, o estado já vacinou 60% do rebanho. Esse número deve ser maior, visto que os pecuaristas tinham até o dia 7 de dezembro para comprovar a vacinação. Com a ampliação do prazo, a data para de comprovação também se estende e vai até o dia 17.

SAIBA MAIS – Os produtores podem adquirir as doses necessárias para a vacinação do rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Secre­taria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) para a comercialização da vacina. Quem não vacina os animais está sujeito a uma multa de 60 unidades de Padrão Fiscal (UPFs) – o que vale pouco mais de R$ 1 mil, acrescido de um UPF para cada cabeça de gado não vacinada.

Após a aplicação, todos os produtores deve­rão comprovar a vacinação por meio da apresen­tação da nota fiscal de compra e declaração da quantidade de animais vacinados por categoria nas Inspetorias de Defesa Agropecuária da Seapi, cuja meta é atingir uma cobertura superior a 90%.

O calendário da febre aftosa no Rio Grande do Sul tem duas campanhas: uma em maio, para todo o rebanho de gado e búfalos, e outra em novembro, para os animais com até 24 meses. A primeira etapa contou com cobertura vacinal de 98,9% do rebanho.

Fonte: Seapi/RS

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