Uma reunião com empresa Gama Engenharia tratou sobre a obra. Pela Coopersul estiveram presentes o presidente Titi, o vice Chimbo, a secretária Adriana Werkhausen, o engenheiro Diego Rosso e os técnicos Celso Bica e Cristiano Ayres Foto: Divulgação TP
Na quarta e quinta-feira, dias 3 e 4 de agosto, a direção da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul), junto a uma comitiva de prefeitos e vereadores, participou de agendas em Brasília, no Ministério de Minas e Energia e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os encontros visam a captação de recursos para a instalação de uma Subestação Rebaixadora 69/23 kVda Coopersul, na localidade da Trigolândia, em Hulha Negra, em virtude da disponibilidade de linhas de transmissão que passam pela área. Com capacidade de 25 MVA, a atuação da Cooperativa corresponde aos municípios de Bagé, Aceguá, Candiota e Hulha Negra.
O presidente da Coopersul, Jaci Jacinto Coelho, o Titi, está otimista com as audiências. Ele também falou da importância da construção da Subestação. “Já estamos há algum tempo em tratativas com lideranças estaduais e federais, pois as melhorias com a obra seriam muito grandes, não enfrentaríamos os problemas atuais com oscilações de energia. Acredito que iremos ter boas notícias após esses encontros”, disse Titi.
Já o vice-presidente Adir Sebastião dos Santos (Chimbo), lembrou que a demanda atual é atendida, porém a Subestação proporcionaria mais segurança de atendimento ao longo dos anos. “Temos uma demanda que vem crescendo com instalação de empresas e aumento da capacidade. Hoje, atendemos todos os clientes, mas precisamos pensar no futuro e agir de forma que não enfrentemos problemas”, destacou.
Imagem captada pelo Google Earth da área onde deverá ser instalada a Subestação, na estrada rigolândia/Quebracho Foto: Divulgação TP
SOBRE A SUBESTAÇÃO – O Tribuna do Pampa conversou com o engenheiro da Coopersul, Diego Rosso, que explicou sobre a obra e as melhorias alcançadas após sua construção, que tem estimativa de entrar em operação entre 2 e 3 anos.
Rosso lembra que a Coopersul possui aproximadamente 6 mil associados que são atendidos através de três pontos de medição em 23 kV com a Equatorial Energia, com capacidade máxima de 8,9 MVA. Para esta adequação serão construídos novos alimentadores que conectarão as redes atuais à Subestação. Este custo está estimado em aproximadamente R$ 3,5 milhões. O projeto da Subestação terá uma participação da Equatorial Energia, sendo o valor total estimado em R$ 23 milhões.
O engenheiro ressaltou que com a implantação da Subestação, todos os associados da Coopersul serão beneficiados, pois será realizada uma adequação de todas as redes existentes. “Atualmente a Coopersul sofre com a precariedade no fornecimento de energia por parte da Equatorial. A demanda atual da Coopersul é da ordem de 7 MVA e com a demanda de 8,9 MVA contratada com a Equatorial em menos de 5 anos teremos problemas para fornecer energia aos nossos associados, impossibilitando o desenvolvimento da região, pois não haverá energia para novos empreendimentos e expansão dos sistemas atuais”, explicou Roso, acrescentando que “a grande vantagem é a confiabilidade e principalmente a qualidade da energia que chegará aos associados, pois haverá uma melhora significativa na tensão e uma redução no nível de perdas”.
* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso
