CHUVAS
Estamos novamente sofrendo com chuvas calamitosas neste início de inverno. Está se repetindo o desastre do ano passado, que arrasou com cidades e moradias.
Estamos ainda reconstruindo o que se perdeu. Está longe o dia da retomada, da volta ao normal. As lágrimas dos atingidos nem bem secaram e já vem outro “talagaço” no lombo.
As quatro estações que aprendemos na escola acabaram. Agora são duas. Verão escaldante que nos ‘torra’ e inverno úmido que nos “afoga”. O outono e a primavera sumiram por encanto.
EU, TU, ELES
Não precisas olhar para o lado em busca do culpado. Olhemos para dentro de nós mesmos e encontraremos os responsáveis.
Somos muitos os ‘racionais’ que perdemos a mão e a razão. Já não fazemos mais a lição de casa neste tema. Vivemos como se tudo fosse ‘normal’, só que não. O lixo inorgânico que geramos cobra seu preço.
Diariamente chegam caminhões e muitos caminhões de lixo à nossa cidade (Candiota). De muito longe. Claro, é progresso! O bom descarte, sem dúvida. É melhor ‘enterrar’ do que jogar nos rios, no mar, etc.
Nosso ambiente clama por socorro e se vinga quando não é atendido.
A agricultura cava cada vez mais fundo em busca de ‘vida’ para suas culturas. Cada vez mais o químico predomina sobre o orgânico.
O plástico destruiu o nosso bom e degradável papel de embalagem. Agora tudo é blindado. Esta blindagem vai para os rios e para o mar causando desequilíbrio ao ambiente.
Dizem que a máfia italiana domina o lixo mundial. Sei não! Nós, como povo, temos que fazer nossa parte. Não podemos terceirizar a culpa. Somos inteligentes para tomar atitude, para dizer basta!
Virão novas enchentes, mais sofrimento! Este é o novo normal.
Menos química na agricultura, menos pesticida no gado, um pouco mais de amor pela casa comum já nos ajudariam.
Lucro, mais lucro, nos degrada. Quando a natureza morre, morremos também.
EU, TU, NÓS…
…precisamos fazer nossa parte para não chorarmos amanhã e sempre, sim, todos podemos fazer um mundo melhor e acolhedor.
JÁ FOI CONTEÚDO NO IMPRESSO