PRODUÇÃO HULHANEGRENSE

Agroindústria da Tia Zane comemora participação na Fenadoce 2019

Você ainda possui 2 notícias no acesso gratuito. Efetue login ou assine para acesso completo.

Tia Zane comemora resultados Foto: Divulgação TP

Após 19 dias, a Fenadoce 2019, que encerrou no domingo (23), em Pelotas, terminou superando os números da edição anterior e consolidando a importância do doce para a economia local e o patrimônio pelotense. Essa foi a avaliação da comissão organizadora da 27ª Fenadoce, que se desafiou a trabalhar a tradição doceira e o patrimonio histórico como temática, com base do reconhecimento como patrimonônio material e imaterial, concedio ano passado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

Segundo dados divulgados pós evento, a feira recebeu 246 mil visitantes e contabilizou um volume de mais de 1,3 milhão de doces vendidos. A Fenadoce 2019 recebeu ainda mais de 900 excursões de todo o país e até mesmo de países vizinhos. Os doces mais vendidos foram quindim, bombom de morango e bem-casado, respectivamente.

Expositores de diversas partes do país levaram seus produtos para comercializar na Fenadoce. O espaço da Agricultura Familiar novamente foi destaque e muito procurado pelo público visitante. Neste ano 62 empreendimentos participaram, entre eles, dois de tribos indígenas de Pelotas, com artesanatos caigangues e guaranis. Em sua quinta edição, a Feira da Agricultura Familiar é uma ação do programa Sabor Gaúcho para divulgação da agricultura familiar e é organizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural, com o apoio da Emater, Embrapa Clima Temperado, Prefeitura de Pelotas, Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf).

Conforme já divulgado pelo TP, a agroindústria de Hulha Negra Tia Zane, de panificados, participou pela primeira vez do evento e definiu com apenas uma palavra – sucesso. De acordo com Henrique Outeiro, que representou a agroindústria durante o evento, as vendas tiveram números expressivos. “As redes sociais da agroindústria foram contempladas com diversas mensagens de pessoas que compraram os produtos e nos deixaram mensagens perguntando onde e como adquirir. Foi um dos melhores retornos no quesito sabor”, manifesta.

Outeiro também falou sobre a experiência vivenciada no período. “Foi uma experiência bastante marcante, pois a feira mudou nossa rotina. Saímos da nossa rotina produtiva por 20 dias e conseguimos atender tanto os mercados locais como a Fenadoce. Os contatos realizados durante a feira com fornecedores e expositores com dicas para produção, embalagem e rotulagem somou grandemente para nós”, relata Henrique.

Proprietária da agroindústria e responsável pela confecção dos produtos, Eliziane Outeiro, a Tia Zane, diz estar muito feliz. “Só tenho a agradecer a todos que de uma maneira ou outra contribuíram no processo de participação na Fenadoce. Estou muito feliz com os resultados”, expõe.

FUTURO – Conforme Outeiro, os próximos planos são animadores. Segundo ele, a agroindústria irá participar da Feira Mundial de Economia Solidária (Feicop), que acontece na primeira quinzena de julho, em Santa Maria e que deverá agregar de forma positiva.

Ele também informou que a agroindústria já está inscrita e possui grandes possibilidades de participar da Expointer. Também já há planos de ampliação das estruturas e modernização de setores produção da agroindústria. “São planos que alcançamos passo a passo sem perder a essência do produto colonial, artesanal, que consome e sabe que é do interior pelo conjunto de fatores que traz tanta originalidade aos produtos Tia Zane.

Comentários do Facebook