Ele nasceu em Bagé há 57 anos como Cláudio Ibraim Vaz Leal, mas o mundo o conhece como Branco, o lateral-esquerdo de futebol campeão mundial em 1994 pela seleção brasileira.
Neste sábado (23) pela manhã, ele foi homenageado por amigos com uma estátua na Praça Esportes, no centro da cidade. A estátua em bronze é em tamanho real e reproduz Branco erguendo a taça conquistada no Estados Unidos há 27 anos.
Aos 17 anos, Branco saiu do Guarany de Bagé para tentar voos mais altos como jogador de futebol. Internacional e Grêmio rejeitaram o bageense e foi aceito depois pelo Fluminense do Rio de Janeiro, que o projetou. “Quis o destino assim”, disse.
Durante a cerimônia, que reuniu autoridades de toda a região, amigos, amigas e familiares, Branco disse que a homenagem é uma expressão de que vale à pena perseverar na vida. “Sai daqui do cantinho do RS, de uma família humilde de nove irmãos, para ganhar o mundo. Rodo por aí tudo, mas não esqueci das minhas origens, das minhas raízes”, disse, ao lembrar toda sua luta para chegar aonde chegou. Atualmente, ele é o coordenador das seleções brasileiras de base na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Branco chefiou recentemente a seleção campeã olímpica em Tóquio.

Irmão de Branco, Marcelo, que é engenheiro na Prefeitura de Candiota, falou em nome da família na cerimônia Foto: Divulgação TP
O irmão de Branco, Marcelo Leal, que é engenheiro da Prefeitura de Candiota, falou em nome da família, lembrando o drama recente do ex-jogador, que lutou contra a Covid-19, tendo vencido a doença.

Jogadoras e comissão técnica do Guarany/João Emílio, prestigiaram o evento, junto com o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador Foto: Divulgação TP