A arte da guerra

marco

Um destes livros sobre a Arte da Guerra, segundo Sun Tzu (544 a.C. – 496 a.C), trata de como surgiu sua fama. Dizia Sun Tzu que disciplinava qualquer exército. O rei deu a ele suas 180 esposas para que as disciplinasse. Sun Tzu entendeu a ironia mas não arrepiou. Para começar, acertou com rei que faria elas conhecerem e praticarem o que chamamos de “ordem unida”.

Escolheu as duas preferidas do rei para serem os modelos, as referências de todas as outras, e começou a ensinar, esquerda volver, direita volver, meia volta volver. Entre risinhos divertidos as esposas aparentemente ouviam. Quanto resolveu fazer, valendo, acreditando que todas já haviam entendido, determinou, “direita volver” e lá foram elas, metade para a direita, metade para a esquerda. 

Sun Tzu, com a paciência que se pretende de um líder, falou às esposas que, possivelmente, não tinha sido suficientemente capaz de se fazer entender. E anunciou que começaria de novo a instrução. Depois de tudo explicado e depois de todas as esposas afirmarem que tudo tinha sido entendido, determinou “direita volver”. Metade delas virou para a direita, metade para a esquerda, entre estas, as duas preferidas.

Sun Tzu comunicou a elas que, como era sabido em todo o reino, indisciplina no exército era penalizada com pena de morte. As duas preferidas pagariam a pena, o que deveria ser o suficiente para servir de exemplo.

A turma do “deixa-disso”, naquele tempo já havia, se mobilizou, mas sem que o rei desse uma contra-ordem eficaz, ele, que era o comandante, por delegação do rei, e a quem cabia fazer cumprir as penas no exército, decapitou as duas.

O rei, desolado, determinou que Sun Tzu se retirasse de seu reino. Ao saber da determinação, Sun Tzu disse: – O rei ama palavras vazias, não junta a palavra ao gesto (a ação).

Tempos depois, prestes a ser derrotado por um exército inimigo, o rei manda chamar Sun Tzu, que disciplina o exército e vence a guerra.

O que podemos aprender, com este exemplo, é que as ações são mais importantes que as palavras. De nada adianta dizermos que queremos ser bem sucedidos, devemos nos preparar e agirmos. As palavras nada movem. As ações movem.

Por outro lado, a disciplina é fundamental para o sucesso individual e das corporações. As penas devem existir e serem impostas sempre que alguém se desviar das condutas estabelecidas como padrões.

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