A Associação Pró-Carvão (APC) está chamando para o próximo dia 22 de setembro, uma reunião na sede do Sindicato dos Mineiros de Candiota, com o objetivo de debater o momento delicado porque passa o complexo termelétrico, que envolve a Usina de Candiota.
Conforme Wagner Pinto, que preside a APC e também o Sindicato dos Mineiros de Candiota, é muito estranho que duas notícias tenham sido divulgadas com intervalo de poucas horas e que atingem diretamente a exploração do carvão e produção de energia elétrica por parte de estatais em Candiota.
A primeira delas, segundo Wagner, foi o anúncio do presidente Michel Temer (PMD B), de conceder a partir de 2017 ativos de malhas de carvão em Candiota pertencentes à Companhia de Recursos e Pesquisas Minerais (CRPM). E a outra foi o embargo com aplicação de multa milionária pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Renováveis (Ibama) contra a Usina de Candiota, que pertence a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). “Nos estranha muito este movimento que parece orquestrado e com vistas à privatização. Nunca tinha visto a usina desligada desse jeito”, assinala Wagner.
O encontro do dia 22 tem por objetivo mobilizar a comunidade regional em defesa da CGTEE e CRM públicas. “Não sei se teremos pernas para atacar este processo, mas precisamos nos mobilizar e lutar”, disse.