O objetivo é garantir uma melhor resposta imune para essa nova variante. Foto: Divulgação TP
Na última segunda-feira (12), a Secretaria de Saúde (SES), juntamente com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS), definiram a antecipação de 12 para 10 semanas o intervalo entre as doses da imunização contra Covid-19 dos fabricantes Astrazeneca e Pfizer.
Essa decisão foi tomada, devido a suspeita de dois casos da variante Delta no Estado, e pela quantidade de doses de vacinas Astrazeneca reservadas para a segunda dose na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi).
A diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde Ana Costa, explicou que o objetivo é garantir uma melhor resposta imune para essa nova variante. “Temos nesta semana um novo cenário na pandemia em território gaúcho, com duas suspeitas dessa variante, que se mostrou mais agressiva. Diminuímos o intervalo dentro da margem de segurança da efetividade da vacina, e acelerar a imunização completa da população com a dose 2”, destacou a diretora.
A definição foi acertada durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), levando em consideração que a SES tem 687.105 doses da Astrazeneca reservadas na Ceadi, para serem distribuídas às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS), e aos municípios nos próximos dias. Todas as remessas que o Estado receber daqui para frente dessas duas fabricantes, utilizarão o intervalo de 10 semanas.
Lactantes- A CIB definiu a priorização da vacinação de lactantes, mães que estejam amamentando bebês com até 11 meses e 29 dias, visando a proteção dos bebês ao serem amamentados por mães vacinadas. As mães nesta situação poderão adiantar a aplicação da vacina, independentemente da faixa-etária.
Crianças e adolescentes- A ampliação da vacinação foi aprovada em crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos, 11 meses e 29 dias que apresentam comorbidades com o imunizante da Pfizer.
