Com a reunião de diferentes políticos de todas as esferas e partidos, foi realizada na tarde desta quarta-feira (12), no auditório do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, uma grande audiência para debater uma saída para a continuidade da Usina de Candiota, paralisada pelo fim dos contratos de venda de energia desde o dia 1º de janeiro último.
A mobilização foi denotada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que frisou a importância do tema ter reunido tanta gente de diversas matizes políticas. O governador Eduardo Leite (PSDB), também presente no ato, igulamente chamou a atenção para esse tópico de unidade em defesa de uma transição justa para Candiota.
MEDIDA PROVISÓRIA
Um a um dos que se pronunciaram na audiência, defenderam a edição de uma Medida Provisória (MP) por parte do governo federal, que contemple a recontratação da Usina de Candiota. Assim falou o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (MDB); o coordenador da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional, deputado federal Dionilso Marcon (PT); o ex-ministro e deputado federal Paulo Pimenta (PT); o senador gaúcho Luiz Carlos Heinze (PT); o senador catarinense Esperidião Amin (PP); o presidente da Assembleia Legislativa do RS, Pepe Vargas (PT) e o governador gaúcho.
Em sua fala de mais de 30 minutos, o ministro Alexandre foi cauteloso e não cravou que a MP será editada, nem deu prazo para isso. Mas foi possível depreender do pronunciamento, que foi focado exaustivamente na transição energética, que Alexandre Silveira e o governo federal estão sensibilizados em encontrar uma solução para Usina de Candiota. Ao destacar que o Brasil é um exemplo mundial em termos de matriz energética, o ministro disse que o país não pode pagar mais do que está pagando. “A transição precisa ser justa, equilibrada e inclusiva. Não podemos fazer exclusões”, disse, claramente se referindo a Candiota.
Por fim, o ministro salientou que pode contar com ele e o governo para encontrar uma solução.
Mais informações e os desdobramentos da audiência é possível conferir a qualquer momento ou no jornal impresso, que circula na próxima sexta (14).