Bento Albuquerque não é mais o ministro de Minas e Energia. O decreto com a exoneração do cargo, a pedido, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).
As razões para o pedido de demissão do almirante da Marinha, que estava no cargo desde janeiro de 2019, não foram explicitadas, mas analistas colocam a situação na conta das críticas presidenciais à Petrobras, que é vinculada ao Ministério.
Lideranças da região vinham articulando uma visita do ministro Bento Albuquerque. Por duas ocasiões ele havia prometido que viria à região, especialmente Candiota, para conhecer as usinas e as minas de carvão mineral. Pelo que o TP apurou, as negociações estavam bem avançadas para sua vinda acontecer agora neste mês de maio, fato que se frustra com sua demissão.
Para o lugar de Bento Albuquerque, o presidente da República nomeou Adolfo Sachsida, servidor de carreira do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele ocupava a chefia da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia.
Sachsida é doutor em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) com pós-doutorado pela Universidade do Alabama, nos Estados Unidos. Ele também é advogado, especializado em Direito tributário.
Em seu perfil no Twitter, Sachsida agradeceu ao presidente pela “confiança” e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. E também citou o o ex-ministro Bento Albuquerque “pelo trabalho em prol do país”. “Com muito trabalho e dedicação espero estar à altura desse que é o maior desafio profissional de minha carreira. Com a graça de Deus vamos ajudar o Brasil”, escreveu, na rede social.
* Com informações da Agência Brasil